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| Foto: TASSO MARCELO/AFP

Diversas personalidades do esporte estiveram presentes no Cemitério São João Batista, no Rio, para um último adeus ao ex-presidente da Fifa João Havelange nesta terça-feira (16). Horas depois do falecimento do ex-dirigente, nomes como Carlos Arthur Nuzman, Bernard Rajzman e até o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira foram ao local prestar homenagens.

OPINIÃO: João Havelange morreu. O futebol não sentirá saudade

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Ricardo Teixeira, aliás, tinha uma relação próxima com Havelange, uma vez que era genro do ex-dirigente - foi casado por mais de 20 anos com sua filha, Lúcia. Até por isso, fez nesta terça uma rara aparição pública desde que renunciou à presidência da CBF em 2012, após diversas acusações de corrupção.

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Como era esperado, Teixeira foi só elogios ao ex-sogro, também envolto em diversas acusações de corrupção. “Foi um vencedor, o grande criador do futebol como temos hoje no mundo, financeiramente e tecnicamente”, declarou.

Presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Organizador do Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman também apareceu para prestar homenagens e exaltar o legado do ex-dirigente: “Havelange fez do futebol uma religião mundial”.

Tanto Teixeira quanto Nuzman dividiram o espaço com outras personalidades do esporte. Atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero também apareceu para prestar homenagens. Até o Rei do Futebol, se não presente, encontrou uma forma de se solidarizar.

“O adeus do amigo Pelé”, escreveu o melhor jogador de todos os tempos em uma coroa de flores.

“Ele convidou o mundo a comemorar com ele os cem anos na festa da abertura da Olimpíada”, lembrou o chefe da missão brasileira nos Jogos, o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, que preferiu não falar sobre as denúncias de corrupção contra o ex-dirigente.

“Não vou entrar nesse mérito. É um momento de profunda perda.”

O enterro está marcado para as 15h desta terça. Segundo a administração do cemitério, não haverá velório. A assessoria do hospital informou também que não houve velório na unidade. O corpo foi levado para a capela ecumênica do hospital, onde permaneceram familiares.

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