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A forte chuva que atingiu a cidade de Campinas na noite de quinta-feira (26) causou o adiamento do duelo entre Ponte Preta e São Paulo, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O mau tempo alagou o gramado do Estádio Moisés Lucarelli e impediu a realização da partida, marcada para às 21h50.

Ainda sem nova data, o jogo deverá ser realizado na próxima quarta ou quinta-feira. Com o adiamento, as duas equipes ganharam mais tempo de descanso antes dos duelos das semifinais do Campeonato Paulista. A Ponte fará o clássico local com o Guarani, enquanto o São Paulo terá pela frente o Santos, ambos no domingo.

A chuva teve início na tarde desta quinta e só parou por volta das 21 horas. Mesmo assim, deixou poças d'água em vários pontos do gramado. O árbitro da partida, Luiz Flávio de Oliveira, fez uma vistoria no campo às 21h30 e chegou a dar um prazo de meia hora para fazer nova avaliação antes de decidir pela realização do jogo.

No entanto, decidiu pelo adiamento após consultar dirigentes dos dois times, que pediram pelo cancelamento do jogo. Não houve tentativa de secar parte das poças com rodos e esponjas, mesmo depois da interrupção da chuva.

"Estávamos preocupados com a chuva, incessante, desde que chegamos aqui [Campinas]. Ficamos assustados com o volume d'água. Isso poderia eventualmente gerar uma dificuldade para que a partida se desenvolvesse, com risco maior aos nosso atletas", afirmou o vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.

O dirigente explicou que entrou em contato com o presidente da Ponte, Márcio Della Volpe, antes de pedir o adiamento ao árbitro. "Pedimos contato com o presidente da Ponte. E ele tinha a mesma preocupação. A partir daí resolvemos falar com o árbitro não para pressionar, mas com o objetivo de aplicar o melhor senso possível nesta situação. Quem adiou a partida foi o bom senso do árbitro, que levou em conta a posição conjunta do São Paulo e da Ponte Preta".

Presidente em exercício da Ponte, Della Volpe também alegou preocupação com a integridade física dos atletas. "Conversamos com os dirigentes do São Paulo e tanto eles quanto nós achamos que também seria preocupante jogar hoje nestas condições. Seria um risco para os atletas e os dois times disputam as semifinais do Paulista no final de semana", declarou o dirigente. "Acho que o bom senso prevaleceu. Privilegiamos o espetáculo porque o nível técnico da partida seria prejudicado".

Sem poder entrar em campo, os jogadores do São Paulo lamentaram o adiamento, mas comemoraram o descanso extra antes das semifinais do Paulistão. "É ruim para os dois lados. A gente fica ansioso para jogar. Mas, se tomaram essa decisão, é porque era a mais acertada", afirmou o meia Lucas, em entrevista ao Sportv.

"Iria ser ruim para as duas equipes", concordou Casemiro, que ganharia nova chance entre os titulares nesta quinta. "[O adiamento] Desanima um pouco, mas agora vamos pensar no Santos, porque temos um jogo muito importante no domingo", declarou.

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