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O drama das famílias vítimas do acidente no voo da Chapecoense cada vez mais caminha para os tribunais. Cinco viúvas de jogadores mortos na tragédia, ocorrida em novembro do ano passado, na Colômbia, revelaram nesta sexta-feira (10) ao jornal Folha de S. Paulo que estão acionando o clube catarinense na Justiça.

SAIBA quem são os jogadores mortos na tragédia da Chape

As viúvas de Gil, Bruno Rangel, Canela, Ananias e Gimenez reclamam na esfera trabalhista para que sejam considerados valores referentes a premiações e direitos de imagem em suas indenizações.

De acordo com a reportagem, a primeira ação já foi movida por Valdécia Borges de Morais Paiva, viúva do volante Gil, e suas filhas Gabriella e Lívia. Protocolada na segunda semana de fevereiro na 1ª Vara do Trabalho de Chapecó, a ação será julgada em audiência em 22 de maio, na cidade catarinense. As outras esposas aguardam a obtenção de todos os documentos para fazer o mesmo.

Logo depois do acidente, com 19 atletas mortos entre 71 vítimas, a Chape pagou as verbas rescisórias e seguros. Foram quitados os dias trabalhados em novembro, assim como férias, 13º proporcionais. Mas os seguros se baseavam no contrato em carteira, não levando em conta os direitos de imagem (parte maior da remuneração) e premiações.

Os advogados também alegam que o ocorrido se enquadra como ‘acidente de trabalho’, pois foi no traslado para um jogo.

Os familiares de jornalistas já fizeram o mesmo. O advogado João Tancredo, que defende parentes de sete profissionais mortos,alega que o time teria responsabilidade, apesar de não ser culpado pela queda do avião que matou 71 pessoas.

“A Chapecoense terá que ser processada. Foi o clube que fretou a aeronave e fez o contrato com a empresa aérea. O clube tem responsabilidade sobre o transportado, ela teria que deixá-lo em seu destino”, disse o advogado, que tem entre clientes as famílias do jornalista Guilherme Marques e do produtor Guilherme Van der Lars, da TV Globo.

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