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Joachim Löw, técnico alemão: hora da verdade | Hugo Harada, enviado especial/ Gazeta do Povo
Joachim Löw, técnico alemão: hora da verdade| Foto: Hugo Harada, enviado especial/ Gazeta do Povo
  • Lloris, goleiro da França: missão de parar o forte time da Alemanha

França e Alemanha se enfrentam hoje, às 13 horas, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Mundo – quem vencer, pega Brasil ou Colômbia. Duelo de gigantes com trajetórias distintas, quase opostas, nos últimos anos.

Confira as escalações de França e Alemanha e o pitaco tático para a partida

Alemães e franceses fazem raro duelo com toque de bola

Alcançar a fase decisiva do Mundial é uma rotina para os alemães. Esta é a 16.ª participação nas quartas, recorde da disputa. E, caso triunfem, estabelecem outra marca isolada, de quatro semifinais consecutivas.

"Todos nós queremos muito ganhar a Copa. Qualquer outra coisa será uma derrota. Já mostramos que podemos lidar com essas expectativas sobre a nossa seleção. Estamos acostumados com a pressão", comenta o meia Toni Kroos.

Nas duas últimas Euro­­copas, os germânicos também mostraram boa forma. Em 2008, foram superados somente na finalíssima, pela Espanha. Depois, em 2012, caíram na semifinal, diante da Itália.

Do outro lado, vexames recentes não faltam. O último feito relevante dos franceses foi na Copa de 2006 – vice-campeões na Alemanha, batidos pela Azzurra nos pênaltis, quando Zidane foi expulso pela cabeçada em Materazzi. Desde então, perderam o rumo. Na Euro 2008, desclassificação na primeira fase, sem vitória. Papelão repetido no Mundial da África do Sul, eliminados na etapa classificatória, com duas derrotas, um empate e só um gol marcado. Por último, caíram nas quartas de final da Euro 2012 diante da Espanha.

Mesmo a classificação para a competição no Brasil foi problemática. Na repescagem das Eliminatórias, revés por 2 a 0 para a Ucrânia, em Kiev. Na volta, vitória dramática por 3 a 0, em Paris. Para o técnico Didier Deschamps, a sorte dos Bleus mudou a partir daí.

"O dia 19 de novembro foi a chave de tudo. Era se classificar ou ficar em casa vendo pela televisão. Foi aí que tudo mudou para o nosso time, com uma nova perspectiva", afirma o ex-volante, capitão da França campeã em 1998, no massacre contra o Brasil (3 a 0).

Aliviada, a França recuperou o seu prestígio ao longo dos jogos em solo brasileiro. Foi uma das sensações da largada, atropelando Honduras (3 a 0) e Suíça (5 a 2). Praticamente classificada, decidiu poupar parte do time e empatou por 0 a 0 com o Equador. Nas oitavas, os franceses fizeram um dos confrontos mais tranquilos, 2 a 0 sobre a Nigéria, em Brasília. "Ao contrário de outras nações, como Espanha, já eliminada, Alemanha e Brasil, não chegamos como favoritos ao título. Mas evoluímos", analisa o goleiro Hugo Lloris.

A Alemanha também iniciou encantando. Na estreia meteu 4 a 0 sobre Portugal de Cristiano Ronaldo. Entretanto, oscilou nos outros três compromissos – 2 a 2 com Gana, 1 a 0 nos EUA e o sofrido 2 a 1 na Argélia, nas oitavas.

"Nós não mostramos o nosso melhor até agora. Gana e EUA não tinham nada a perder, o que fez com que tenha sido difícil. Era a partida da vida deles, uma vantagem psicológica importante. Agora, são duas seleções de altíssimo nível", aponta Joachim Löw, treinador dos alemães.

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