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As equipes Andreas Mattheis e Hot Car testaram nesta segunda-feira, no circuito de Jacarepaguá, os pneus nacionais que substituirão os produzidos na Itália a partir de 2007. O bicampeão Giuliano Losacco, um dos cinco pilotos ainda na briga pelo título da temporada, e Popó Bueno treinaram no mesmo traçado utilizado pela Stock Car no fim de semana. O melhor tempo foi registrado por Popó em 1m21s400, com a temperatura da pista alcançando 48 graus. No sábado, Ricardo Maurício cravou a pole com a marca de 1min18s94. Losacco ficou animado com os resultados dos testes.

- Andei com dois tipos de pneus. O que vem sendo usado pela Stock Light não me agradou. O carro fica muito nervoso, difícil de dirigir. Mas os pneus com novo composto me deixaram satisfeito. Fizemos uma simulação de corrida, com aquele calorão todo típico do Rio de Janeiro, e o desgaste foi muito pequeno. Gostei mesmo – elogia o atual terceiro colocado no campeonato.

Andreas Mattheis, diretor-técnico da equipe de Losacco, não escondeu a surpresa com os números.

- Minha expectativa era de que os tempos de volta subiriam em até três segundos e meio. Mas o modelo que pode ser considerado uma evolução do atual da Stock Light se mostrou bastante regular. Se em matéria de performance ainda estão atrás dos importados, na questão da segurança a diferença já é bem menor. O Giuliano elogiou bastante a constância desses pneus. Afinal, a Stock Car tem cerca de 100 cavalos a mais e esse aumento de potência é significativo – comenta Mattheis.

Escolhidas por sorteio, cada equipe recebeu quatro jogos de pneus – dois atuais da Light e dois da nova versão. Losacco completou cerca de 90 voltas. Na simulação de prova, ele fez as mais rápidas na casa de 1m22s e andou a maior parte do ensaio em torno de 1m23s. No final, caiu mais um segundo em relação ao início dos trabalhos. O teste, na opinião de Mattheis, aponta para um caminho promissor.

- Em relação à contenção de despesas, é um fator importante, já que os pneus nacionais custam 30% a menos. E a perda técnica inicial pode ser compensada se a organização da Stock Car permitir que as equipes desenvolvam os carros para estes pneus. Muito do rendimento da categoria vinha da maior velocidade dos atuais. Com estes fabricados no país, temos de mexer mais nas suspensões. Mas estamos apenas começando a entender como estes pneus funcionam. A tendência é que o hiato que existe hoje diminua bastante – conclui.

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