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A derrota para o Internacional dentro da Arena, onde o Atlético não vence desde 8 de fevereiro, deixou o técnico Givanildo Oliveira confuso. E muito ameaçado de perder o emprego. Declaradamente insatisfeito com a falta de regularidade do time, ele admitiu a possibilidade de não começar as atividades desta semana como comandante rubro-negro. Falou em pedir demissão, em ser afastado pelos dirigentes, mas se atrapalhou ao tentar explicar suas declarações.

A dificuldade de comunicação foi tão grande que, em meio às insistentes perguntas sobre sua intenção ou não de abandonar o Furacão, Givanildo alfinetou os jornalistas. "Vou tentar falar português, porque parece que estou falando inglês aqui", soltou, antes de tentar resumir a história pela enésima vez.

Ele assumiu que há possibilidade de sair do Atlético por vontade própria, se considerar que não tem condições de arrumar a equipe, mas que ainda iria pensar no assunto para tomar uma decisão. "Isso se não me colocarem para fora antes", acrescentou.

No que depender da diretoria, ele pode mesmo estar dando adeus à Baixada. Antes da aliviante goleada sobre o Botafogo, no Rio, por 4 a 0, pelo menos três nomes foram sondados para substituí-lo – Leão, Bonamigo e Adilson Baptista.

O tom de lamentação da entrevista coletiva com Givanildo aumentou a especulação sobre seu iminente afastamento. "Dificuldade sempre vai existir nessa profissão. E a maior tem sido justamente ganhar. Se na minha avaliação eu não puder levar o Atlético a ser um time vitorioso eu vou embora", destacou. "Não falei com quem me trouxe ainda. Se eu tomar essa decisão, ele será o primeiro a saber", complementou, se referindo ao presidente do Conselho Deliberativo do Furacão Mário Celso Petraglia.

Outro ponto que pode pesar na decisão do técnico rubro-negro é o coro contrário vindo das arquibancadas. Os gritos de fora Givanildo incomodaram, mesmo sem que ele tenha assumido publicamente. "Nenhum treinador gosta de ouvir a torcida pedindo para ele ir embora", falou em dado momento da entrevista. "Torcedor é paixão e eu me guio pela razão", se contradisse minutos depois.

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