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Keirrison conseguiu se sobressair à marcação atleticana e garantiu o empate para o Palmeiras | Antônio Costa / Gazeta do Povo
Keirrison conseguiu se sobressair à marcação atleticana e garantiu o empate para o Palmeiras| Foto: Antônio Costa / Gazeta do Povo

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Fala Vinícius!

"Eu tive que dominar e no domínio ele chegou. Foi uma infelicidade, pois a bola pegou no calcanhar dele e sobrou. Uma infelicidade", disse o goleiro Vinícius.

O goleiro comentou ainda o lance final do jogo, que culminou com o gol de empate do Palmeiras.

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  • Rafael Santos foi um guerreiro em campo e preciso na marcação. Além disso, marcou o primeiro gol do Furacão, seu quarto no Brasileirão
  • Jogo teve momentos de tensão, como no lance em que Willians derrubou Márcio Azevedo. Antônio Carlos tomou as dores e foi para cima do palmeirense
  • Keirrison jogou um balde de água fria na torcida do Atlético

Por poucos segundos (15, para ser exato) o Atlético Paranaense deixou de comemorar sua primeira vitória em casa no Brasileirão. Depois de jogar melhor que o Palmeiras durante boa parte dos 90 minutos de jogo, o Furacão foi castigado aos 48 minutos do segundo tempo pelos pés daquele que durante muito tempo vestiu a camisa do rival Coritiba. Keirrison, após uma confusão na área, garantiu o empate em 2 a 2, comemorado como uma vitória pelos paulistas.

O gol marcado no fim despertou a ira dos jogadores atleticanos. Segundo os atletas, o árbitro Alício Pena Júnior abusou do tempo adicional ao dar quatro minutos de acréscimo. Para o zagueiro Antônio Carlos, os juízes têm prejudicado o Atlético há vários jogos. "Ele mesmo (o árbitro) falou que a jogada anterior era o último escanteio. Depois ele deixou correr e o gol aconteceu. É brincadeira. A nossa diretoria tem que fazer alguma coisa e reclamar dessas arbitragens".

O gol do Palmeiras, no entanto, aconteceu dentro do tempo estipulado pelo árbitro (quatro minutos de acréscimo). Alício Pena Júnior invalidou ainda um gol de Obina.

Com o empate o Furacão ficou apenas com cinco pontos e com os resultados da rodada amarga a 20ª colocação, ou seja, a lanterna da competição. Já o Palmeiras soma agora 12 pontos, ocupando a 4ª posição. Na próxima rodada o rubronegro paranaense enfrenta o Corinthians, sábado (27), mais uma vez na Arena da Baixada, a partir das 16h10. O alviverde paulista encara o clássico contra o Santos, domingo (28), a partir das 16h, no estádio Parque Antártica.

Furacão começa bem

Na teoria o técnico Waldemar Lemos previu que o Atlético ganharia qualidade no passe e consistência na meia cancha com a entrada da dupla Marcinho e Paulo Baier. Na prática o encaixe não foi tão perfeito, mas ficou clara a evolução do time no quesito criatividade e, principalmente, na cadencia das jogadas.

Em campo o Furacão abusou das jogadas pelo lado esquerdo, abrindo mão de atacar pela direita e fazendo poucas jogadas pelo meio de campo. Graças ao excelente momento vivido por Márcio Azevedo, o time não deixou de criar chances de perigo.

Apesar disso, a insistência nas bolas pelo lado esquerdo fez com que o rubronegro perdesse boas alternativas de jogo, até para surpreender o Palmeiras, que a certa altura percebeu a tendência dos paranaenses em atuar por um lado só e reforçou a marcação naquele setor. Quando passou a criar alternativas por outros setores do campo, as jogadas foram criadas com mais facilidade, mas se tornarem muito mais perigosas.

Jogo esquenta durante 1º tempo

O Palmeiras não foi figurante no primeiro tempo. Pelo contrário. Por duas ou três vezes criou boas jogadas e esteve muito próximo de marcar logo no começo, quando Diego Souza enfiou uma bola com capricho para Keirrison chutar fraco, facilitando para Vinicius. A grande chance, no entanto, foi criada aos 35 minutos. Wendell, se não fosse tão individualista, poderia dar o gol de graça a Keirrison. Ele preferiu chutar, depois de ter roubado uma bola na falha defensiva de Antônio Carlos, e desperdiçou a melhor chance palmeirense.

As grandes oportunidades do Furacão surgiram após os 25 minutos, quando finalmente conseguiu se organizar e passou a dominar o jogo. Zé Antônio começou a jogada aos 28 minutos e após uma troca de passes excepcional, de pé em pé, Márcio Azevedo foi para a bola com muito ímpeto e chutou para por cima do gol de Marcos. O goleiro palmeirense, aliás, evitou o gol atleticano por milagre pouco tempo depois. Paulo Baier recebeu na área e bateu cruzado. Marcos defendeu e Rafael Santos, por poucos centímetros, não empurrou para dentro.

Luxa ousa, mas o Furacão é quem abre o placar

O técnico Vanderlei Luxemburgo mostrou sua insatisfação com o desempenho do seu time ao tirar Willians e Diego Souza, escalando Obina e Ortigoza. Com isso, o time palmeirense foi a campo para o segundo tempo com três atacantes. Excesso de confiança ou menosprezo? Rafael Santos, o zagueiro artilheiro do Furacão, respondeu aos seis minutos de jogo.

Pelos pés de Paulo Baier, contratado justamente por ser, entre outras coisas, um exímio cobrador de faltas, o Furacão abriu o placar na Arena da Baixada. Após a cobrança de falta precisa, da ponta direita da área, Rafael Santos subiu mais que a marcação e mandou de cabeça para as redes do goleiro Marcos. Foi o quarto gol do zagueiro neste Brasileirão.

Após o gol o Atlético tentou manter a todo custo o bom ritmo dos primeiros minutos da segunda etapa. O Palmeiras conseguiu fazer frente aos anfitriões e não deixou que o domínio da partida ficasse com o Furacão.

Palmeiras empata, mas Marcinho vai para a galera

Uma lambança, aliada a falta de sorte, culminaram com o gol de empate do Palmeiras. Aos 22 minutos do segundo tempo, Paulo Baier recuou uma bola para Vinícius, que se atrapalhou na hora de tirar o perigo e chutou em cima de Obina. Na sobra, ele aproveitou o rebote para tocar nas redes atleticanas.

O Furacão ficou mexido com o gol e foi para cima. Em uma cobrança de falta na entrada da área, pelo lado direito, Marcinho ajeitou para o chute e com um capricho poucas vezes visto, ele bateu colocado, no ângulo esquerdo de Marcos, para balançar as redes e arrancar o grito da torcida.

Castigo nos acréscimos

Depois de ver um gol seu anulado pela arbiragem (Obina fez um golaço aos 38 minutos, mas o auxiliar apontou posição irregular, para desespero dos palmeirense), o Palmeiras pressionou muito nos instantes finais. Beneficiado pelos quatro minutos de acréscimo dados pelo árbitro, os paulistas conseguiram o empate.

Keirrison, hostilizado por ter feito história com a camisa do Coritiba, foi à forra. Aos 48 minutos e 45 segundos, ou seja, 15 segundos antes do tempo adicional se esgotar, ele aproveitou um bate-rebate na área e empurrou para as redes. Os atleticanos reclamaram de falta no goleiro Vinícius, mas o árbitro Alício Pena Júnior nada marcou e encerrou o jogo logo depois.

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