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Aconteceu o que Muricy Ramalho mais temia: Paulo Henrique Ganso só aguentou meio tempo do primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista contra o Corinthians e não viaja para a Colômbia, onde o Santos enfrentará o Once Caldas, nesta quarta-feira, pelo duelo de ida das quartas de final da Copa Libertadores da América.

O meia santista sofreu lesão muscular grave na coxa direita e passou por exame de ressonância magnética na noite deste domingo em São Paulo. As previsões são pessimistas. Paulo Henrique Ganso pode ficar fora do restante da Libertadores: o tempo estimado para a sua recuperação é de 30 a 45 dias.

O treinador lamentou a lesão do articulador do meio de campo santista. "É difícil a gente saber que vai entrar em campo nessas condições e que há o risco de perder jogadores. Nosso ritmo está muito forte", disse Muricy. Ele voltou a se queixar da maratona que o Santos vive, com dois jogos por semana e mais viagens para fora do País, por disputar simultaneamente fases decisivas da Libertadores e o título paulista. "Não adianta se queixar porque ninguém vai fazer nada. O futebol hoje é um grande negócio", criticou.

Para Neymar, Paulo Henrique Ganso vai fazer muita falta, tanto contra o Once Caldas como também no segundo jogo da decisão contra o Corinthians, no próximo domingo, na Vila Belmiro. "Mas vamos procurar descansar e compensar a ausência dele", disse o melhor jogador em campo no clássico.

Neymar viu um jogo equilibrado no último domingo. E não arrisca palpite. "O gol tanto poderia sair para um lado como para o outro. O jogo foi lá e cá. Eu tive uma boa oportunidade no primeiro tempo e duas na segunda etapa, mas a bola batia aqui e ali e saía. Não acho que na Vila Belmiro um dos dois times terá vantagem. Vai ser outro grande jogo", disse.

O Santos também perdeu Danilo para a finalíssima contra o Corinthians. O volante recebeu o terceiro cartão amarelo para a irritação de Muricy. "Foi o único erro do juiz (Cléber Wellington Abade). Nem sei se houve a falta e ele tirou da decisão o nosso único jogador pendurado que estava em campo", disse o treinador.

Muricy gostou do comportamento do time, principalmente no segundo tempo. "No primeiro, o Corinthians teve um pouco mais de posse de bola; no segundo, a gente jogou melhor e criou as chances mais claras de gol".

Sobre a atuação de Neymar, que levou o time para frente na etapa final, o treinador não economizou elogios. "Ele é a nossa realidade, já é o melhor jogador do País. Quando o negócio não está bem, é jogar a bola para ele, como era com Zico, Ademir da Guia e outros".

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