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Nos jogos contra o Juventude, o Grêmio lida com uma rotina um tanto estranha nos últimos anos: se faz esforço, ganha; se não faz, ganha igual. Nesta terça-feira, não foi diferente. Em um jogo morno, o Tricolor não teve uma atuação brilhante, mas fez o suficiente para bater o Alviverde de Caxias do Sul por 3 a 1, no Olímpico, pela nona rodada do Brasileirão 2007.

O jogo marcou o reencontro entre as equipes que decidiram o último Campeonato Gaúcho, também com triunfo do time de Porto Alegre. O resultado conquistado nesta terça alça o Grêmio para 13 pontos, um pouco mais perto dos líderes do Brasileirão. O Juventude, estacionado na zona de rebaixamento, segue com sete.

Vitória ao natural

Desde o início, o time de Mano Menezes parecia convicto de que venceria o confronto. O andamento do time azul foi sempre na manha, sem aquela vivacidade de outras partidas. A vitória saiu ao natural, e foi facilitada pela evidente falta de qualidade do Juventude.

O Tricolor foi a campo com a mesma dinâmica dos últimos jogos. Lúcio seguiu como meio-campista, dividindo com Diego Souza a tarefa de articulação. Bruno Teles, de excelente atuação, foi arma forte na lateral esquerda. No Ju, os problemas residiram na saída de bola. A presença de dois estreantes (Marabá e Renato) complicou o entrosamento do setor. O resultado foi uma coleção sem fim de passes errados.

O Grêmio começou melhor. Com dez minutos, já tinha na conta duas chances de gol. A primeira foi um chute forte de Bruno Teles. Michel Alves não segurou, e faltou pouco para Ramon completar para a rede. Na seqüência, Diego Souza fez boa jogada e deixou a bola com Lúcio, que rolou para novo chute de Bruno, desta vez de perna direita. Michel espalmou para escanteio.

Se o Tricolor não conseguiu fazer pelas próprias pernas, o Alviverde resolveu dar uma força. Os visitantes saíram jogando errado pela esquerda, Diego Souza roubou, entrou na área e foi derrubado por Cedrola. Pênalti que ele mesmo bateu com qualidade de sobra, longe do goleiro caxiense.

O gol foi a senha para o Grêmio relaxar de vez. Os mandantes ficaram amarrados em campo, sem muita ação. Do outro lado, o Ju não soube incomodar a defesa adversária. Faltou articulação. Nem o recuo de Alex Alves para a criação resolveu o problema. Mesmo com certo domínio em parte do primeiro tempo, o Juventude jamais ameaçou o Grêmio.

Golpe de misericórdia

A etapa final logo mostrou que o Alviverde não teria forças para reagir. Aos sete minutos, Schiavi, pelo meio, fez um lançamento despretensioso na direção da área. Radamés e Wescley comeram mosca, e Diego Souza apareceu feito um raio para marcar seu segundo gol no jogo.

Aos 22, quando o Juventude fazia um esforço inútil para descontar, William aproveitou cobrança de escanteio e marcou o terceiro gol do Grêmio. Wescley, de cabeça, ainda descontou (assista ao vídeo acima). Mas era tarde: estava decretada mais uma vitória do Grêmio sobre o Juventude.

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