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A bola foi caprichosa. Na primeira vez, chorou e não caiu numa bandeja de Marcelo Huertas. Bateu novamente no aro no lance livre que o armador cobrou e fez o mesmo com Leandrinho, no último segundo do jogo contra os Estados Unidos. Três lances chorados que custaram ao Brasil uma vitória histórica sobre os americanos nesta segunda-feira, no Mundial da Turquia.

"Se aquela primeira bola tivesse caído seria quase certa a nossa vitória. Tenho um bom aproveitamento em lances livres e talvez tenha errado o primeiro por ainda estar pensando naquela que não entrou. Fico desapontado, sinto o peso, mas o sentimento não é de culpa. Seria um grande êxito para todos nós e serviu para mostrar que podemos jogar contra qualquer time," disse Huertas.

Ele acredita que a seleção sai fortalecida do confronto. Ressalta que o grupo está unido e fechado.

"Um confia no outro, o que é o mais importante. Podemos chegar longe, vamos chegar longe."

Leandrinho pensa da mesma forma. Admite que o fato de enfrentar os Estados Unidos deu uma motivação ainda maior para todos, o que fez a equipe entrar ainda mais forte na partida.

"Estou feliz com o resultado. Foi mais um para cima que nós demos. Foi um jogo para mostrar a nossa cara. Fizemos uma partida muito boa. Agora é só acreditar, porque potencial nós temos."

Sobre o arremesso que poderia ter provocado a prorrogação, o ala-armador lamenta que não tenha dado certo. Fez o que tinha de ter sido feito e, como a maioria do ginásio, torceu para ver aquela bola entrar na cesta.

"Mandei a bola certinha, com a rotação para cair, mas infelizmete não deu certo. Com este jogo mostramos que nosso time pode chegar longe no torneio, é um campeonato longo e faremos uma boa campanha. Tivemos a motivação de um jogo mais forte. Muitos não acreditavam na gente, mas mostramos nosso valor e com isso seremos respeitados."

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