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Presidente do Santos diz que Santos não está à venda | Ricardo Saibun / Folhapress
Presidente do Santos diz que Santos não está à venda| Foto: Ricardo Saibun / Folhapress

Ganso não deve jogar mais no Santos. A informação vazou na tarde deste domingo (8), em Porto Alegre. O dono da DIS - braço do Grupo Sonda que atua no futebol -, Delcir Sonda, torcedor fanático do Internacional, já teria até confirmado a decisão, anunciando um possível acerto com o clube gaúcho.

A despedida de Ganso pode ter sido no empate por 0 a 0 contra a Portuguesa, no dia 1º de julho, no Canindé. Terminada a Olimpíada de Londres, em agosto, o seu destino só não será o Internacional se surgir uma proposta irrecusável do futebol europeu. Consta que a DIS entrou em acordo com a diretoria santista para se tornar único dono dos direitos econômicos do jogador, adquirindo os 45% que pertenciam ao Santos.

O valor da transação teria sido inferior aos aproximadamente R$ 58 milhões se tivesse sido usada como base a multa contratual de R$ 130 milhões. Como Oscar interessa ao futebol europeu, Ganso é tido como o substituto ideal dele no Inter.

O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, alegou neste domingo que continua em recesso por conta da eliminação do time na Libertadores para não falar sobre a negociação de Ganso. O vice-presidente Odílio Rodrigues Filho negou que o jogador esteja mesmo de saída.

"Não tem isso. Ganso não jogou hoje (domingo) por estar passando por um trabalho de recondicionamento físico", disse o vice-presidente do clube. "O Santos não comenta esse assunto, mas não tem nada disso. Ganso é jogador do Santos, tem contrato até 2015."

A situação entre Ganso e o presidente Luis Alvaro voltou a ficar estremecida na semana passada. O dirigente chegou a dizer que se cansou de tentar convencer o meia a aceitar o tal plano de carreira e um novo contrato com o clube.

O salário de Ganso no Santos é de R$ 130 mil por mês e inúmeras vezes o jogador se queixou de não ser valorizado pelo clube. Principalmente depois que a direção santista se recusou a comprar os 10% dos direitos que lhe pertenciam, após o Mundial de Clubes no Japão, em dezembro do ano passado. Como o jogador precisava do dinheiro, mais uma vez a DIS saiu em seu socorro e comprou os 10%.

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