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A expressão facial dos jogadores do Internacional na saída de campo mediu o tamanho da decepção. O time brasileiro experimentou nesta terça-feira (14) uma de suas maiores tristezas ao perder por 2 a 0 para o desconhecido Mazembe, do Congo, nas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa, em Abu Dabi.

Com o resultado, o Inter tornou-se o primeiro time sul-americano a não chegar à final do torneio desde sua criação, em 2000.

Os atletas reconheceram que a falta de precisão nas finalizações foi o maior pecado do time. Somente Rafael Sóbis teve quatro chances claras, na área, de marcar. "O futebol é muito objetivo. Quando você não faz, tem uma hora que você leva o gol", admitiu o capitão Bolívar. "O time tem que ser responsabilizado num todo não só quem teve chance (de gol) ou a defesa", completou Tinga, que também desperdiçou uma oportunidade, de cabeça, no primeiro tempo.

Se com o jogo empatado os colorados já jogavam contra a ansiedade, com o primeiro gol do Mazembe, aos 8 minutos do segundo tempo, passaram a encontrar muito mais dificuldade para manter os nervos sob controle. "Eles tiveram a felicidade de num belo chute fazer o primeiro (gol). Foi fatal", disse Bolívar. "Sabíamos que (o Mazembe) era uma equipe que jogava no contra-ataque e foi assim que eles chegaram aos gols", disse Giuliano.

A estratégia de jogo dos africanos também foi elogiada pelo Inter. "O outro time jogou um jogo muito inteligente. Esperou a oportunidade e fez o gol na primeira. Futebol é assim quando é um jogo só", afirmou Guiñazu.

Um dos jogadores mais identificados com a torcida colorada, o volante, por sinal, acusou a tristeza. "É (a derrota) que mais doeu, sem dúvida. Esperei a vida toda para jogar esse título aqui, mas acontece. A gente tem que se acostumar e aprender com a derrota."

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