O chefe da missão brasileira no Pan, Marcos Vinícius Freire, diz que a "invasão" dos estrangeiros foi um investimento programado.
O que impulsionou essa invasão estrangeira?
Traçamos uma estratégia nos esportes que não tínhamos domínio total e fizemos uma troca de conhecimentos. Fomos buscar na ginástica, no boxe, no tiro, quem pudesse ajudar. E não tínhamos recurso antes, por isso se acentuou agora. Aliás, nem pra treinar fora, como fizemos. Foi um investimento programado.
E os investimentos em infra-estrutura?
Freire - De Santo Domingo para cá investimos mais de US$ 11 milhões que ficam para os atletas, além dos locais de competição. Um legado maravilhoso. Podemos hoje ser sede de qualquer campeonato, pois temos locais de competição de padrão olímpico.
E essa política continua?
Eu acredito que sim. Mas tem mais. A gente tem aproximado dos estrangeiros os técnicos brasileiros mais jovens, para que aprendam também. A esperança é que tornem-se tão capacitados quanto os eles. A tendência é que o número (de "importados") no futuro diminua.
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