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Ivo Wortmann exige respeito com o Holanda. Mas treinador quer também que o time liquide o confronto já na partida de hoje, em Manaus | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Ivo Wortmann exige respeito com o Holanda. Mas treinador quer também que o time liquide o confronto já na partida de hoje, em Manaus| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O adversário

Conheça mais sobre o Holanda Esporte Clube, adversário do Coritiba na Copa do Brasil.

História

O Holanda surgiu como clube amador, em 1984. Seu fundador, Leão Braúna, uniu o útil ao agradável na escolha do nome: homenageou uma das suas seleções favoritas e também o empresário Raimundo Holanda, que cedeu o primeiro campo de treinamento do time. Para combinar com o nome, o clube adotou o laranja na camisa, no calção e nos meiões.

Profissionalização

A passagem para o profissional ocorreu em 2007. Também nesta época o clube mudou-se de Manaus para Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros da capital do Amazonas.

Papa taça

Logo no primeiro ano de profissional, o Holanda conquistou a segunda divisão do Campeonato Amazonense e a Taça Cidade de Manaus. Ano passado, sagrou-se campeão do torneio início e da primeira divisão estadual. A série de conquistas lhe valeu o apelido de papa taça.

Volta para casa

Neste ano, o Holanda voltou a mandar seus jogos em Manaus. Por isso a partida contra o Coritiba será no Vivaldão. A expectativa de público é de 20 mil pessoas.

Estreia em 2009

Como o Campeonato Amazonense só começa dia 8 de março, o Holanda ainda não disputou jogo oficial neste ano. Realizou apenas dois amistosos contra o São Raimundo: empate por 0 a 0 e vitória por 1 a 0.

Ídolo

O principal destaque do Holanda é o atacante Antônio, artilheiro do time na conquista do estadual do ano passado. Pouco conhecido nacionalmente, ele é o símbolo de um elenco que veio, em grande parte, do Brasiliense.

Técnico

O integrante mais famoso do Holanda é o técnico João Carlos Cavalo. Ele defendeu o Atlético nos 90 (chegou a disputar Atletibas pelo Brasileiro e o Paranaense) e construiu sua carreira como treinador no Amazonas. Chegou ao Holanda neste ano.

Fontes:

www.interney.net/blogs/deprimeira e assessoria de imprensa do Holanda.

A primeira declaração de Ivo Wortmann ao retornar ao Coritiba, no dia 17 de dezembro, foi para lembrar que "a Copa do Brasil é o caminho mais rápido para se chegar à Libertadores". A frase pode até ser um chavão, mas pela história do técnico no Alto da Glória tem de ser levada em conta.

O confronto de hoje, contra o Holanda, em Manaus, às 21h30 (de Brasília), marcará o reencontro da melhor parceria do clube alviverde com o treinador e o torneio. Em 2001, o Coritiba, dirigido pelo mesmo Ivo, chegou à semifinal da Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Grêmio – que acabou sendo o campeão.

Antes, em 1991, o clube teve desempenho semelhante. Também chegou às semifinais e foi eliminado pelo Tricolor gaúcho. Mas, depois disso, só fez apenas campanhas medíocres na competição, nunca ultrapassando as oitavas-de-final.

"Naquela época (em 2001), lembro que também fomos jogar em Manaus. Enfrentamos o Nacional (pela segunda rodada) e estávamos vencendo por 2 a 0, mas aí o time caiu e eles empataram", conta Ivo.

O jogo em questão servirá de exemplo para ser utilizado na preleção, como forma de pedir o máximo de atenção à equipe, pois voltar com a classificação significará três dias de descanso mais à frente. Será também um alerta para não haver menosprezo ao adversário de forma alguma.

"Vimos o material do Holanda, e vamos passar aos atletas. Mas já adianto que não há mais bobo no futebol. Às vezes o time é desconhecido, nunca se ouviu falar, mas há empresários por trás", diz.

Outra curiosidade sobre a campanha do Coritiba com Ivo é que ela foi responsável talvez pela disseminação do esquema com três zagueiros no país. No dia 10 de maio, contra ao Goiás, o Coritiba precisava vencer o Goiás na partida de volta das oitavas. Perdia por 2 a 1 quando o técnico, no intervalo, tirou os dois laterais (Patrício e Alemão), colocou um zagueiro (Danilo) e um volante (Alexandre Pinho) e passou os meias Juliano e Fabinho para os lados. O time – que ainda tinha o atual auxiliar Mabília como armador – virou a partida, que acabou 4 a 3 para o Coxa.

A "invenção" virou quase regra na equipes do técnico. Mas, hoje, o esquema dele tem uma diferença do restante tão usado no país: não tem alas, apenas meias jogando pelos lados. Na verdade, só muda a denominação, uma forma de conseguir mais liberdade para colocar seus atletas em posições diferentes das originais.

"Antigamente o jogador se apegava muito ao número. Era o 5, o 10, e não podia mudar isso. Hoje, o problema é com a posição. Mas no futebol moderno não existe mais isso, todos têm que jogar em vários lugares", disse.

Exemplo disso no time que jogará em Manaus é Pedro Ken. Ele jogará de meia, mas pela direita. Um ala? "Nem me use essa palavra", insiste Wortmann, que fixará Rodrigo Mancha como volante para poder formar o trio de zagueiros com Cleiton, Pereira e Felipe. Guaru deve retornar após suspensão. E Marlos nem viajou – a princípio, por opção do técnico.

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Em Manaus

Holanda

Marcos Vinícius; Acássio, Rodolfo, Lídio e Kabrine; Fabinho, Leis, Zezé e Sidinei; Antônio e Marinho.

Técnico: João Carlos Cavalo

Coritiba

Vanderlei; Cleiton, Pereira e Felipe; Pedro Ken, Rodrigo Mancha, Leandro Donizete, Renatinho e Guaru (Vicente); Hugo e Marcos Aurélio.

Técnico: Ivo Wortmann

Estádio: Vivaldo Lima. Horário: 21h30 (de Brasília). Árbitro: Carlos Ronne Casas de Paiva (AC). Auxs: Mario Jorge Ferreira Lima (AC) e Rener Santos de Carvalho (AC).

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