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Mito da história do basquete mundial, Michael Jordan entrou para o Hall da Fama nesta sexta-feira. Mas apesar de ser o nome mais esperado na cerimônia em Springfield (EUA), o dono de seis títulos da NBA e cinco troféus de MVP recusou ser chamado de o "melhor jogador de todos os tempos" e fez questão de dividir a honra com os outros homenageados da noite: David Robinson, John Stockton, Jerry Sloan e C. Vivian Stringer.

"É um privilégio ser chamado de ‘o melhor’, mas nunca poderia me dar esse apelido, porque não pude enfrentar nenhum dos outros atletas que já estão no Hall da Fama. Portanto, é pedir demais que eu aceite isso. Sinto-me muito orgulhoso por fazer parte deste grupo e, acreditem, vou lembrar sempre deles. Será algo recíproco", disse Jordan.

Último a ser chamado para receber o troféu simbólico de membro do Hall da Fama, Jordan chorou no púlpito durante seu discurso e foi aplaudido de pé pela platéia, que tinha seu ex-técnico Dean Smith, Pat Riley, Jerry Colangelo, Tim Duncan e Scottie Pippen, entre outros. O jogador lembrou do pai, James, que morreu em 1993.

"Se ele estivesse aqui hoje, tenho certeza que estaria comemorando e muito orgulhoso de pela minha carreira e as escolhas que fiz, as boas e ruins", afirmou.

Emocionado, Jordan abriu um sorriso quando ouviu as declarações do armador John Stockton, que fez uma dupla inesquecível nas quadras ao lado do pivô Karl Malone. "Agredeço a todo o apoio dos meus companheiros de Utah Jazz por me levarem a alcançar o sonho de ser um grande jogador da NBA e da seleção americana. O único que não me ajudou foi Michael", brincou Stockton, lembrando dos dois títulos perdidos por ele para o Chicago Bulls de Jordan.

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