A explicação do ciclista americano Floyd Landis de que não se dopou começa a cair por terra. Segundo reportagem do jornal "The New York Times" desta terça-feira, o hormônio testosterona encontrado na urina do atleta, pego dopado na campanha do título da última Volta da França, é sintética e não natural. Isso provaria que ele se dopou.
Landis afirmou que é inocente e que a elevada taxa do hormônio em seu organismo tinha causas naturais, já que é possível que o corpo humano produza um nível acima do normal de determinado hormônio. No entanto, o fato de a testosterona encontrada na amostra ter sido produzida em laboratório, derruba esse argumento.
Segundo o jornal, foi o Laboratório Nacional de Detecção de Doping de Chatenay-Malabry, nos arredores de Paris, que detectou que o hormônio é sintético. A publicação garante ter obtido um depoimento de um dirigente da União Ciclística Internacional, que não quis se identificar, confirmando o resultado.
Esse mesmo laboratório é o responsável pelo exame de contraprova da urina de Floyd Landis, cujo resultado será divulgado no próximo sábado. Se der positivo, Landis perderá o título da Volta da França e será suspenso por dois anos. O espanhol Oscar Pereiro ficará com o título.
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