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Lucas, um dos mais jovens da seleção, é orientado por Luiz Felipe Scolari | Jefferson Bernardes / Vipcomm
Lucas, um dos mais jovens da seleção, é orientado por Luiz Felipe Scolari| Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm

O Brasil testa mais uma vez – agora contra a França, às 16 horas, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre – o brusco processo de renovação da seleção.

ESCALAÇÕES: confira a ficha técnica da partida

Às portas da Copa do Mun­­do de 2014, daqui a apenas um ano, nunca a equipe nacional aproveitou tanto os jogadores da base.

Há pouco mais de duas temporadas, eram campeões do Sul-Americano Sub-20, realizado no Peru, o volante Fernando, o meia Oscar e os atacante Lucas e Neymar – este a principal esperança para a conquista do hexacampeonato e da Copa das Confederações, com início no sábado.

Jamais se buscou tantas soluções na base da CBF como agora. No máximo, uma promessa vingou dentro do ciclo da Copa de um torneio júnior para o time principal.

Foi assim com o goleiro Carlos (em 1978), o meia Silas (86), o meia Bismarck (90), o atacante Ronaldo (94), o volante Emerson (98) e o meia Ronaldinho Gaúcho (02).

"Tudo está sendo muito rápido na minha vida. Com 17 anos, eu já estava no profissional. Minha família sempre me ajudou muito para isso e eu estou me dedicando cada vez mais para evoluir na seleção brasileira. Acho que já atingimos um bom nível de amadurecimento mesmo sendo jovens", comenta o volante Fernando, um dos precoces do conjunto nacional.

A média de idade dos 23 convocados para a Copa das Confederações é de 26 anos – o mesmo vale para os prováveis titulares no Mundial. Em 2010, na África do Sul, o técnico Dunga levou um grupo com média de 29, a mais velha da história da seleção em Copas.

A rodagem dos atletas também sofreu baixa. Dos atletas que desembarcaram em solo africano, sete haviam jogado uma Copa. Do grupo atual, apenas quatro desfrutaram dessa experiência: o goleiro Júlio César (2006 e 2010), o lateral-direito Daniel Alves (2010), o zagueiro Thiago Silva (2010) e o atacante Fred (2006).

"É um grupo mais moleque. São mais jovens, a maioria tem a idade do meu segundo filho; o primeiro é bem mais velho. Então, de vez em quando temos de tomar alguma providência, agir como pai, responsável. Mas, por essa jovialidade, eles têm um espírito, uma alegria, que temos que saber usar também", analisa Felipão.

Essa juventude aproximou o time de seus principais rivais pelas taças da Copa das Confederações e do Mundo. Atual campeã mundial e oponente no torneio preparatório, a Espanha tem uma formação titular com a mesma média brasileira, 26 anos.

A Itália é mais velha: 27,9 anos. A França, adversária desta tarde, está na casa dos 26,3. E quem vem bem abaixo é a Alemanha, uma das fa­­voritas para 2014, que possui seus 11 jogadores considerados titulares com média de 24,8.

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