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No jogo de ontem, Leonardo deve ter lembrado dos tempos de moleque quando se jogava "contra a rapa" no campinho do bairro – bola debaixo do braço, dois ou três meninos desafiavam todo o resto para um confronto. Afinal, ante o Flamengo, em grande parte do tempo, o atacante do Tricolor se viu brigando praticamente sozinho contra um verdadeiro exército de canelas rubro-negras.

"O torcedor não tem paciência, não enxerga que tem 11 lá atrás marcando", disse o jogador no intervalo, incomodado com as vaias da galera e já preocupado com os rumos da partida. Ainda mais porque, na melhor oportunidade até então, ele mesmo desperdiçou, em lance que esteve frente à frente com o goleiro flamenguista Bruno e acabou chutando fraco para fácil defesa.

Na volta para a segunda etapa, Leonardo seguiu lutando, caindo, trombando, buscando a bola, mas nem toda a disposição do mundo foi capaz de furar a retranca do adversário, que conseguiu segurar o setor ofensivo do Paraná.

E, ao apito final do árbitro, veio a frustração pelo retorno ao time com derrota – ele foi poupado das últimas três partidas para aprimorar o condicionamento físico. "Não conseguimos encaixar os cruzamentos. Eles estavam com oito na linha da área e foi muito complicado", comentou Leonardo.

Recuperado para a dura seqüência do Paraná rumo a realização do sonho da vaga na Libertadores, o jogador espera agora reconquistar o posto de principal arma do ataque paranista. Preferencialmente, já no clássico contra o Atlético na próxima rodada.

"Quero jogar o meu melhor futebol. E nós vamos trabalhar muito durante a semana para buscar essa vitória", apontou. A confiança de Caio Júnior ele tem. "Hoje (ontem) foi difícil para o Leonardo. Sei que ele pode jogar muito mais. E vai jogar. É questão de ritmo, é um jogador muito importante e eu tenho certeza de que vai evoluir", revelou o técnico. (AP e RL)

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