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O Paraná ainda deve demorar muito para se considerar de direito proprietário da Vila Capanema – mesmo com a sua torcida custeando todo o investimento em reforma, ampliação e melhorias no estádio.

Segundo informações do escritório de advocacia que defende o clube na demanda judicial contra a Rede Ferroviária Federal, o litígio ficou mais embaraçado nos últimos anos. Tudo porque a União entrou como parte interessada no caso.

"Com isso o processo deixou de ser de competência estadual. Atualmente, devido a essa interferência, a questão está tramitando em Porto Alegre (na esfera federal)", explica o advogado Márcio Nóbrega. "Infelizmente, não podemos dar um prazo para terminar esse litígio", completa.

A novela em torno do Durival Britto começou em 1971, quando houve a fusão entre Ferroviário e Britânia – que deu origem ao extinto Colorado. Na ocasião, a Rede entrou na Justiça com um pedido de reintegração de posse. Após quase duas décadas, foi considerado improcedente tal demanda.

Diante da primeira derrota nos tribunais, veio então a segunda ação: reinvidicação da área. Sem a posse do imóvel, coube então à Rede postular que tem a propriedade do estádio.

Mesmo diante do imbróglio ainda sem previsão de fim, o defensor paranista na causa faz uma ressalva importante para quem está aplicando dinheiro na remodelada Vila. "Na pior das hipóteses, caso percamos essa batalha, teremos todas as nossas benfeitorias indenizadas", assegura.

Conforme números oficiais, o clube já investiu cerca de R$ 3 milhões para deixar a praça esportiva apta para a realização de jogos. Na segunda-feira, a área foi liberada pelos órgãos competentes de segurança para a inauguração do dia 20. (RF)

Leia também: 17/9 – Por dentro da Vila; 24/9 – O futuro do Durival Britto.

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