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Lopes preferiu jogar a culpa do rebaixamento nos outros técnicos do Atlético | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Lopes preferiu jogar a culpa do rebaixamento nos outros técnicos do Atlético| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Apesar de ser o técnico que mais comandou o Atlético no Brasileiro (18 rodadas), o veterano técnico Antônio Lopes não pretende colocar no currículo o rebaixamento rubro-negro, jogando essa responsabilidade para os outros treinadores que passaram pela Baixada em 2011, jogadores e diretoria.

Observando apenas o segundo turno comandado pelo Delegado, o Atlético ficaria em 14º, fora da zona de rebaixamento. Mas, como o campeonato é feito de dois turnos, o Atlético terminou em 17º e disputará a Série B em 2012. "Assumi na segunda partida do segundo turno e não me considero responsável pelo descenso, já que aconteceram muitos erros no primeiro turno. Comigo o time não estaria na zona de rebaixamento", disse na entrevista coletiva após o jogo.

Além de Lopes, comandaram o clube durante a péssima campanha, Adilson Batista (seis partidas), Leandro Niehues (duas) e Renato Gaúcho (12 jogos).

"Acho que é preciso analisar a culpa dos outros que passaram por aqui e não conseguiram os resultados. Se tivessem conseguido uma vitória a mais o Atlético não cairia", afirmou. Além de não assumir culpa pelo rebaixamento, Lopes não mostrou grande interesse em prosseguir no clube. "Meu contrato termina hoje, dia 4, com o fim do campeonato. Fiquei satisfeito com minha passagem porque, sobre a minha direção, o time não perdeu na Baixada. Sobre continuar, ninguém conversou comigo até agora. Estou livre, esperando convites", disse.

Talvez por isso ele não esteja interessado na eleição da nova presidência rubro-negra que acontecerá nos próximos dias. "Não me envolvo em parte política de nenhum clube e para mim tanto faz a chapa que vai ganhar."

Na saída de campo, Paulo Baier criticou a postura de alguns atletas, dizendo que alguns não teriam honrado a camisa do clube. Nem sobre esse assunto Lopes quis emitir opinião. "Eu cheguei em um momento em que não podíamos mais contratar, mexer no elenco, então não posso dizer se havia jogadores descompromissados."

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