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Nick Diaz e Anderson Silva clicados por Dana White: retorno após 13 meses. | Reprodução/ Instagram
Nick Diaz e Anderson Silva clicados por Dana White: retorno após 13 meses.| Foto: Reprodução/ Instagram

Se ainda há dúvidas sobre a recuperação total da fratura na perna esquerda, Anderson Silva deixou claro que sua língua está afiada como nos velhos tempos. Na entrevista coletiva em que o UFC anunciou, nesta segunda-feira (17), o calendário de eventos para 2015, o ex-campeão dos médios fez uma comparação nada modesta ao falar o quanto sua ausência é ruim para a principal liga de MMA do mundo.

"Desculpa, as pessoas que lerem essa entrevista vão até achar um pouco prepotente da minha parte. Mas Fórmula 1 sem Ayrton Senna não é mais a mesma. É mais ou menos isso", comparou, rindo, citando o tricampeão de F-1 morto durante o GP de San Marino, em 1994.

Anderson não luta desde 20 de dezembro do ano passado, quando perdeu a revanche pelo cinturão dos médios para Chris Weidman e sofreu a mais grave lesão da sua carreira: uma fratura na perna esquerda, ao ter um chute bloqueado pelo adversário. O curitibano tem data para voltar ao octógono: 31 de janeiro, contra Nick Diaz, em Las Vegas.

"Cada luta é uma luta, estou muito feliz de voltar a lutar. Não estou nem preocupado diretamente com o Nick Diaz, estou feliz por estar voltando. Tenho um respeito muito grande pelo Nick. É um grande lutador, ficou um tempo sem lutar também, acredito que vai ser um combate bom tanto pra mim quanto para ele", afirmou.

Outro compromisso marcado de Anderson com o UFC para 2015 é como treinador do TUF Brasil 4, junto com o também curitibano Maurício Shogun. O evento final do programa - excepcionalmente sem um duelo entre os líderes das equipes - pode ser na Arena da Baixada. O Atlético e a G3 United negociam com o o UFC a realização de um evento na capital paranaense.

Caso vença Diaz, Anderson pode até fazer nessa luta final do TUF uma tentativa de retomar o cinturão dos médios. Weidman segue como campeão e, dia 28 de fevereiro, colocará o cinturão em disputa contra Vitor Belfort.

"Acredito que o Vitor vença, vou torcer por ele, é brasileiro e é uma luta dura. O Weidman é um cara que tem suas armas certas para lutar com qualquer adversário, e o Vitor é um cara que surpreende muito. Não dá pra ter um perfil técnico, tático do Vitor, ele surpreende o tempo inteiro", comentou.

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