Jon Jones derruba desafeto Cormier e mantém cinturão no UFC 182

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Com apenas 27 anos de idade, o americano Jon Jones demonstrou na madrugada deste domingo (4), em Las Vegas (EUA), que está cada vez mais próximo de se tornar o melhor lutador de MMA de todos os tempos. Se já não o é.

Dominante na especialidade do adversário - o wrestling (luta olímpica) - ele derrotou o desafeto Daniel Cormier por decisão unânime (triplo 49 a 46) e chegou a oito defesas de cinturão na categoria meio-pesada (até 93 kg) do UFC. Com mais duas vitórias, ele iguala a marca do brasileiro Anderson Silva, de 39 anos, que já não reina mais do principal torneio de MMA do mundo.

Jones venceu todos os rounds, com exceção do segundo, e conseguiu derrubar o rival três vezes em 25 minutos de um equilibrado combate. O campeão também obteve vantagem na efetividade dos golpes significativos (51% a 35%) e na quantidade de socos e chutes conectados (126 a 78).

Vaiado durante boa parte do duelo, Bones disparou contra o público, assumindo papel seu 'vilão' no evento. "Para todos que compraram a camisa 'Break Bones', devolvam agora. Vocês desperdiçaram dinheiro", afirmou, pouco depois de fazer um gesto obsceno para o rival ao fim do encontro.

"Eu estou invicto. Fale o que quiser, mas venha aqui e tente me bater. Coloquei ele para baixo umas cinco vezes e ele não me derrubou. Por isso sou sou campeão", acrescentou Jones, dono de um cartel com 21 triunfos e uma derrota.

Apesar de conseguir quedar Jones uma vez no assalto final, DC admitiu a superioridade do atleta oito anos mais jovem. "Eu não conseguiu achar meu ritmo nessa noite. Jon é o melhor por uma razão e ele foi o melhor hoje", falou o lutador, que perdeu pela primeira vez em 16 lutas na carreira.