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As semanas que antecederam o início da nova temporada do Campeonato Italiano foram turbulentas. Duas equipes que haviam conseguido a vaga na elite foram rebaixadas por decisão extracampo e a briga nos bastidores se arrastou. Duas semanas antes da primeira rodada, a disputa corria sério risco de ser paralizada.

Primeiro, os recém-promovidos Messina e Torino perderam o direito de disputar a Série A por problemas financeiros. Depois, um escândalo de compra de resultado tirou o Genoa do torneio.

Depois de muita confusão, o Messina conseguiu reaver seu espaço na divisão principal graças a um recurso no Tribunal Administrativo Regional de Lazio. O time de Turim não teve a mesma sorte. Acusada de falsificação de garantias financeiras para o pagamento de uma dívida fiscal, voltou para a Série B.

O caso do Genoa, o mais grave, teve punição mais severa. Gravações telefônicas indicaram suborno na partida que garantiu o acesso à Primeira Divisão dez anos depois de sua última apresentação entre os grandes da Itália e o clube caiu para a Série C. Pela trapaça no 3 a 2 sobre o Veneza, os dirigentes da agremiação estão suspensos do futebol por cinco anos.

Com tudo isso, melhor para Ascoli e Treviso, que irão compor o torneio mais importante do país. "A Itália, infelizmente, está começando a se especializar em confusões em seus campeonatos", lamentou Émerson, da Juventus. (SG)

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