Márcio e Atlético não se entendem

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O técnico Márcio Bittencourt afirma que foi procurado pelo Atlético e que seria uma honra comandar o vice campeão da Libertadores. O Rubro-Negro se desculpa e diz que sequer colocou o nome do ex-comandante do Corinthians e Brasiliense na lista de seus contatos.

Este é o resumo de mais um capítulo sobre quem será o treinador atleticano para a temporada de 2006. Por enquanto, o mais elucidativo fato do período de especulações que deve se encerrar no dia 3 de janeiro, com a apresentação novo comandante.

Uma coisa já se sabe, não será Evaristo de Macedo – tido como centralizador na Arena. Outra, que dificilmente nomes cogitados como Muricy Ramalho, Celso Roth e Tite vingarão – todos negaram terem sido sequer sondados pelo Rubro-Negro.

De toda a boataria, Márcio Bittencourt foi o primeiro a revelar o contato, embora não pessoal. "Falei com o meu procurador nesta semana e ele me disse que haveria está possibilidade (de treinar o Atlético). Falei: ótimo, acerta tudo. Ele tem todo o aval para isso. Depois, só me liga para assinar o contrato", afirmou Bittencourt ontem, à Gazeta do Povo, sem revelar o nome do procurador.

O técnico está passando férias em São José dos Campos e também afirma ter recebido propostas de outras equipes. Se acertar, o Atlético será a sua terceira equipe como comandante. A primeira foi o Corinthians, onde pegou a equipe na 20.ª colocação e levou a liderança do Brasileiro. mesmo no topo, acabou substituído por Antônio Lopes.

Mas pelo discurso rubro-negro, Márcio não virá a Curitiba. Ontem, o presidente João Agusto Fleury da Rocha foi taxativo na negativa. Perguntado se o novo técnico seria o ex-corintiano, saiu-se rápido com um "claro que não". De acordo com o dirigente, o nome nem chegou a ser cogitado. "Você acha que eu estaria fazendo esta onda toda se fosse o Márcio Bittencourt. Ele que me desculpe, é um bom treinador, mas nem entrou na nossa lista", disse Fleury.

Na verdade, a indefinição ocorre pois o Atlético tinha como nomes preferenciais Vadão e Ivo Wortmann, que receberam propostas melhores de Ponte Preta e Fluminense, respectivamente.