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Palmeiras bateu Sport nos pênaltis e agora encara os uruguaios do Nacional na próxima fase | Otávio de Souza / AFP
Palmeiras bateu Sport nos pênaltis e agora encara os uruguaios do Nacional na próxima fase| Foto: Otávio de Souza / AFP

O Palmeiras está classificado para as quartas de final da Taça Libertadores, e o Sport está eliminado da competição continental. Nesta terça-feira, na Ilha do Retiro lotada, o Alviverde demonstrou organização tática, mas não conseguiu segurar o ímpeto do Rubro-Negro no tempo normal. Wilson fez o gol que garantiu a vitória por 1 a 0. Como o Verdão havia vencido o jogo de ida pelo mesmo placar, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, brilhou a estrela de São Marcos. O capitão defendeu três cobranças e colocou os paulistas na próxima fase. Vitória por 3 a 1. Ao Leão, resta o consolo de ter feito a melhor campanha da história do clube no campeonato.

As quartas de final começam na próxima semana. No dia 20, o Palmeiras recebe o Nacional (URU), no Palestra Itália.

É ataque contra defesa

O zagueiro Igor na lateral direita, Luciano Henrique ao lado de Paulo Baier no meio, e o garoto Ciro no ataque. Foi dessa forma que o técnico Nelsinho Batista armou o Sport para tentar tirar a vantagem do empate do Palmeiras. Vanderlei Luxemburgo optou por uma formação com apenas um atacante.

E bastou a bola rolar para a pressão rubro-negra começar dentro e fora do campo. Empurrado pela torcida, o Leão do Norte encurralou o Verdão na defesa e explorou jogadas pelas laterais. E foi assim que quase saiu o primeiro gol, aos oito minutos. Paulo Baier recebeu cruzamento na área, cabeceou bonito, e Marcos defendeu no puro reflexo. A bola ainda tocou de leve na trave, mas saiu pela linha de fundo.

Com Keirrison sozinho na frente, o Alviverde tentava explorar os contra-ataques, mas sem conseguir um lance agudo. Aos 11, uma jogada que gerou protestos da torcida rubro-negra. Wendel desarmou Wilson na área, o atacante caiu, e o árbitro deixou seguir. Lance normal.

Depois de 15 minutos de muita pressão, os paulistas começaram a ter mais posse de bola, principalmente a partir do momento em que o Sport perdeu o volante Daniel Paulista, machucado. Sandro Goiano entrou no lugar dele. Aos 24, Maurício Ramos aproveitou o rebote de uma cobrança de falta, acertou belo chute de primeira e obrigou Magrão a fazer uma defesa complicada. O goleirão, aliás, completou nesta terça-feira 200 jogos pelo clube.

Paulo Baier quase deu um presentão para o camisa 1. Depois de receber um lindo passe de Sandro Goiano dentro da área, ele bateu firme, mas Marcos fez uma defesaça. Após a cobrança de escanteio, Durval foi o próximo a testar o goleiro palmeirense, mas ele saltou bem para evitar o perigo. Um descuido da defesa rubro-negra quase tornou a situação mais difícil. Aos 35, Keirrison ganhou de Durval na corrida, invadiu a área pela direita e bateu cruzado. Magrão estava lá para defender.

A terceira chance de Paulo Baier no jogo foi a melhor, mas o camisa 10 falhou. Aos 41, ele recebeu passe de Ciro, ficou na cara de Marcos, mas perdeu ao tentar deslocar o goleiro. A bola passou muito perto. Ainda havia tempo para um chute de fora da áera de Wilson, mas ele também parou no capitão alviverde. Se não fosse São Marcos...

Pressão rubro-negra continua

Nelsinho Batista optou por dar mais velocidade ao meio-campo do Sport na etapa final. Ele tirou Paulo Baier e lançou Fumagalli. As três chances claras de gol desperdiçadas pelo camisa 10 também devem ter influenciado a decisão do técnico.

O Palmeiras não trocou peças, e Marcos seguiu como destaque. Aos oito, Dutra cobrou escanteio na primeira trave, Wilson se antecipou para a cabeçada, só que o goleiro estava lá para impedir a abertura do placar. O camisa 12 também precisava de sorte. Dois minutos depois, Sandro Goiano pegou rebote da entrada da área, de primeira, e a bola passou muito perto da trave esquerda.

Na metade do segundo tempo, Vanderlei Luxemburgo tirou dois dos seus principais jogadores. Diego Souza deixou o campo de maca para a entrada de Willians, e Ortigoza assumiu o posto de Keirrison. Sem mudar o esquema, o técnico manteve a marcação e renovou o fôlego ofensivo.

O desânimo já tomava conta da Ilha do Retiro, Fumagalli não conseguia organizar as jogadas no meio-campo, e Ciro pouco tocava na bola. Mas Luciano Henrique estava em campo. Aos 36, ele avançou pela esquerda como um foguete, se livrou da marcação para invadir a área e cruzou para Wilson abrir o placar: 1 a 0, e Ilha de Retiro em chamas. O gol levava o jogo para os pênaltis, já que na semana passada o Palmeiras venceu pelo mesmo placar, em São Paulo.

Empolgada, a torcida do Sport, relembrando o apoio na Copa do Brasil do ano passado, não parou de cantar. Sem se atirar muito, o Sport tentou o segundo gol. Aos 45, a situação ficou mais difícil para o Verdão. Wendel fez falta dura em Luciano Henrique e recebeu cartão vermelho.

Três minutos depois, dois lances incríveis. Primeiro, Ciro dominou na área, encarou a marcação, bateu forte, Marcos defendeu, e a bola ainda tocou na trave. Na cobrança do escanteio, Igor cabeceou e por muito pouco não fez o segundo. Que jogo! Decisão nos pênaltis.

Nos pênaltis, Marcos decide

Mozart abriu a disputa, e Magrão defendeu no canto esquerdo. No mesmo lado, Marcos fez a defesa na cobrança de Luciano Henrique. Marcão foi o primeiro a abrir o marcador ao deslocar o camisa 1 do Leão. Com a mesma categoria, o zagueiro Igor empatou.

Mesmo sob muitas vais, o zagueiro Danilo deixou o Palmeiras na frente na terceira cobrança alviverde. Na hora de encarar Marcos, Fumagalli não suportou a pressão, bateu mal, e o goleiro defendeu mais um.

No ângulo! Foi assim que Armero bateu o pênalti e deixou o Palmeiras com dois gols de vantagem. Dutra tinha a responsabilidade de converter para manter as chances do Sport, mas Marcos estava em noite iluminada. Palmeiras classificado!

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