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Lesão de Jade Barbosa não tem cura e médicos buscam alternativas para o punho da ginasta | Hedeson Alves / Gazeta do Povo
Lesão de Jade Barbosa não tem cura e médicos buscam alternativas para o punho da ginasta| Foto: Hedeson Alves / Gazeta do Povo

Após consultar quase uma centena de colegas de profissão, Sandro Deodato, médico de Jade Barbosa, chegou a uma conclusão: só o tempo dirá se a atleta poderá continuar na ginástica de alto rendimento.

De acordo com o médico, a lesão da ginasta no punho direito foi amplamente estudada durante o Curso de Patologia e Artroplastia Total do Punho, ministrado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Especialistas brasileiros e estrangeiros participaram do evento, realizado no último fim de semana na capital paulista. Considerado um dos melhores do mundo em sua especialidade, o americano Brian Adams, titular do Hospital da Universidade de Iowa, teve opinião semelhante à dos demais presentes.

"Quase cem médicos estavam lá e consideram o caso da mesma forma. Não existe nenhum tratamento curativo para ela. O que podemos fazer é pensar em opções para que ela melhore. No momento, vamos aguardar, ver como ela se sai nos treinos", explicou Sandro Deodato.

Ginasta deve permanecer no Brasil

Deodato também ouviu o americano Alejandro Badia, titular do Miami Hand Center, que recebeu e analisou os exames da atleta nos Estados Unidos. O médico convidou a atleta e o colega brasileiro para exames no país, mas a possibilidade está praticamente descartada.

"Gostaríamos de fazer isso, mas é muito caro. Não sei se valeria a pena", afirmou Deodato.

Jade, que evita usar os membros superiores em seus treinos no Flamengo, será reavaliada pelo médico regularmente. Caso a ginasta continue sentindo dor no punho, ela poderá sofrer uma cirurgia para retirar os fragmentos dos ossos. A intervenção, porém, serviria apenas para aliviar a lesão, e não curá-la.

"O nosso objetivo é manter a Jade na ginástica, o que é uma questão complicada. Se ela tivesse outra profissão, seria mais fácil, mas a ginástica de alto rendimento exige muito. Pode ser que ela volte bem, pode ser que não volte. Vamos pensar positivo, mas só o tempo dirá".

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