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Membro do Comitê Executivo da Fifa, Amos Adamu negou nesta quinta-feira (21) qualquer irregularidade em um escândalo de compra de votos para definição das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, apesar de ter sido suspenso das suas funções. O funcionário nigeriano emitiu um comunicado para "refutar totalmente todas as acusações" feitas pelo jornal britânico The Sunday Times que revelou que Adamu e Reynald Temarii, outro membro do comitê executivo da Fifa, ofereceram a possibilidade de vender seus votos.

Adamu disse apoiar totalmente a investigação da comissão de ética da Fifa, que suspendeu na quarta-feira os dois dirigentes. Ele foi filmado por repórteres disfarçados que fingiram ser lobistas, dizendo-lhes que queria US$ 800 mil para construir quatro campos de grama artificial na Nigéria e que o dinheiro deveria ser dado diretamente a ele.

"Enquanto eu persevero em refutar todas as acusações feitas, concordo plenamente com o inquérito, pois é importante que essas afirmações sejam completamente investigadas", disse Adamu. "Só fazendo assim a Fifa e a comunidade do futebol serão capazes de confiar que os seus representantes são corretos".

O comitê executivo da Fifa irá definir os anfitriões das Copa do Mundo de 2018 e 2022 no dia 2 de dezembro, em uma votação secreta, em Zurique. "Eu ainda tenho que apresentar a minha posição para os que investigam este assunto", disse Adamu. "No entanto, estou confiante de que minhas ações, que não foram detalhadas em grau completo e verdadeiro na história publicada, demonstram não só a minha inocência e integridade, mas também meu compromisso com o futebol e a Fifa".

Adamu faz parte do comitê executivo da Fifa desde 2006. "Como as investigações ainda não estão completas, seria inapropriado para mim comentar mais e não vou fazê-lo até a conclusão definitiva da Fifa se tornar pública".

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