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O Palmeiras perdia por 2 a 0 para o Santos e não via a bola. Porém um gol para restabelecer a confiança – imediatamen­­te seguido de outro –, o principal jogador colocando a cabeça no lugar e alguns ajustes táticos levaram o time à vitória por 4 a 3 e derrubaram os badalados meninos da Vila.

Até então o Peixe vinha mantendo a rotina de jogar bonito. O esquema com apenas um volante (Arouca), dois meias (Marquinhos e Paulo Henrique Ganso) e três atacantes (Ro­­bi­­nho, André e Neymar) só pode dar certo se os jogadores da frente ajudarem na marcação. E principalmente Marquinhos e Ganso vinham se desdobrando para cumprir a função (1) – o segundo, além de voltar para acompanhar o palmeirense Diego Souza, foi o melhor santista em campo. No decorrer da partida, porém, ficariam claras as vulnerabilidades.

Diego Souza (2) não jogava nada. Parecia mais preocupado em reclamar e arranjar confusões com os adversários. A transformação veio após o primeiro dos três gols de Robert, originado em uma falta arranjada pelo meia na direita.

Caindo pela esquerda, deu de calcanhar o passe que iniciou a jogada do empate, no fim do pri­­meiro tempo. O gol da virada ele mesmo marcou, de cabeça, no começo da segunda etapa.

A esta altura o Palmeiras estava bem mais equilibrado, como mostra o campo ao lado. A marcação foi adiantada e, com a missão de conter as arrancadas de Neymar pela esquerda, o volante Márcio Araújo (3) en­­trou no lugar do perdido lateral-direito Eduardo.

Apesar de os garotos santistas sentirem o baque, com as substituições, especialmente a en­­trada do meia Madson, o time ficaria ainda mais agressivo e empataria novamente. Mas a expulsão de Neymar, uma saída de bola errada do adversário e o golaço de Robert garantiram a vitória palmeirense, mostrando que é perfeitamente possível superar o time do mo­­mento.

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Gênio - Gilberto Pereira

A vitória por 1 a 0 sobre o Atlético consolidou o Iraty, de Gilberto, como melhor time do interior. Com seis vitórias, três empates e três derrotas, chega à última rodada lutando pelo segundo lugar e vantagens no octogonal.

Professor Pardal - Lio Evaristo

Mesmo contra o mistão do Coriti­­ba, preferiu armar o Corinthians de forma defensiva, se mostrando satisfeito com o empate. Perdeu a chance de tentar a vitória e agora o Timãozinho não dependerá ape­­nas de si na última rodada.

Operário-padrão - Clênio

Voltando de contusão, o atacante do Operário foi fundamental na apertada vitória por 2 a 1 sobre o Serrano. Se movimentou para abrir espaços na defesa adversária e aproveitou lançamento para marcar o gol decisivo.

Peladeiro - Laércio

Fora de forma, o ex-atacante do Coritiba, hoje no rebaixado Nacional de Rolândia, quase não pegou na bola no primeiro tempo da derrota para o Paraná, na Vila Capanema. Acabou substituído no intervalo.

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