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Premiação

Disputa rendeu R$ 2,5 milhões

A disputa da Copa do Brasil rendeu R$ 2,5 milhões ao Coritiba só em premiação. O vice valeu R$ 1,1 milhão e juntou-se ao bônus pago pela CBF a cada fase ultrapassada. Ao despachar o Ypiranga-RS, o Alviverde embolsou R$ 200 mil. Mesmo valor pago por vencer o Atlético-GO. Ao bater o Caxias, nas oitavas, mais R$ 250 mil. O duelo com o Palmeiras, com o histórico 6 a 0 no jogo de ida, rendeu R$ 330 mil. A semi contra o Ceará valeu mais R$ 430 mil, totalizando R$ 1,4 milhão. Além da tão almejada vaga na Libertadores de 2012, o Vasco recebeu R$ 2,2 milhões pelo título – R$ 3,6 mi no total. "Valorizamos a marca, imagem, resgatamos a autoestima do nosso torcedor", garantiu o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Chegar à decisão da Copa do Brasil nem estava nos planos da diretoria alviverde, que agora comemora a supervalorização do elenco graças à exposição nacional, independentemente da perda da taça ontem.

Com o foco no título paranaense e expectativa de realizar um bom Campeonato Brasileiro, o clube diz ter investido este ano R$ 6 milhões com a contratação de reforços, renovação de contratos e aquisição de parte dos direitos econômicos de jogadores. O custo-benefício acabou sendo bem maior ao almejado.

Com a vitrine do bi estadual, da série invicta de 24 jogos e da evolução na Copa BR, o grupo valeria hoje, nas contas do clube, R$ 30 milhões.

"Ano passado não tínhamos o percentual de quase nenhum jogador. Diria que os valores não passariam de R$ 5 milhões. Não são números exatos, mas agora, após os resultados e a aparição na mídia, esse grupo valeria em torno de R$ 30 milhões. É uma estimativa do que poderíamos receber com eventuais negociações. E só a nossa parte, fora a participação de em­­presários", contabiliza o vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Sem estrelas, o elenco coxa-branca cresceu com o conjunto e não foi montado na expectativa de render tanto. "Sinceramente, a disputa de um título nacional estava prevista só para 2013. Nós queríamos era manter a hegemonia estadual. Mas não tenha dúvida de que o grande segredo foi o clube ser visionário e montar um time competitivo, de qualidade. Valeu à pena. Claro que seria maravilhoso, mas nem precisávamos do título para agregar tanto valor à nossa marca", reforçou o dirigente.

Apesar de vários destaques de 2011 – como Davi, Rafinha, Leo Gago, Bill e Marcos Aurélio – ultrapassarem a jovialidade cobiçada pelo mercado europeu com renegociações posteriores que renderiam mais lucro, Andrade vê boas possibilidades de negócio para os atletas do clube.

"São ótimos jogadores que podem render bastante. E ainda te­­mos o Willian (21), o Aquino (24), Éverton Ribeiro (21), Geraldo (19), Jonas (24) e outros em um elen­­co relativamente jo­­vem", re­­for­­­­çou. Apesar da intenção de man­­­­ter a equipe, o vice-presidente se prepara para o assédio sobre os vice-campeões. "Temos bons e longos contratos com todos", assegura.

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