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Marta e Messi com seus troféus de melhores do mundo em 2009: brasileira é eleita pela quarta vez consecutiva | Fabrice Coffrini/AFP
Marta e Messi com seus troféus de melhores do mundo em 2009: brasileira é eleita pela quarta vez consecutiva| Foto: Fabrice Coffrini/AFP

Seleção da fifa

Apenas um brasileiro

O lateral-direito Daniel Alves, do Bar­­celona, é o único brasileiro na seleção do ano eleita pela FIFPro, o sindicato dos jogadores profissionais de futebol.

Os 11 vencedores da eleição realizada por mais de 60 mil jogadores foram premiados ontem, durante a festa de gala organizada pela Fifa, em Zurique, na Suíça.

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Copa 2015

Marta faz lobby por Mundial feminino no Brasil

Vencedora de todos os prêmios possíveis, aos 23 anos, Marta quer iniciar em 2010 uma nova fase na carreira. A partir do próximo ano, a alagoana de Dois Riachos será a primeira atleta nacional embaixadora da Organização das Nações Unidas (ONU). Ela ainda pressiona a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e quer que o país organize a Copa do Mundo de futebol feminino em 2015, aproveitando os estádios que estarão prontos para a Copa masculina de 2014.

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Uma premiação sem surpresas garantiu ontem dois momentos históricos para o futebol. Pela primeira vez, a Fifa coroou um jogador argentino como melhor jogador do mundo. Honraria para a qual Lionel Messi não tinha adversários de fato, a julgar pela temporada perfeita do baixinho pelo Bar­­celona. Mas foi no feminino a grande vitória da noite na Suíça. Eleita pela quarta vez consecutiva a grande jogadora do planeta, a brasileira Marta deixou para trás os tricampeões Zidane e Ronaldo e se consolidou como a maior vencedora de prêmios individuais da Fifa.

A escolha de Marta teve seu grau de polêmica. A alemã Birgit Prinz ganhou a Eurocopa e a Liga dos Campeões, além de já ter marcado 112 gols pela seleção. Assim como em 2008, não gostou da decisão. Em represália, se ausentou da festa alegando estar doente.

Alheia a isso, a brasileira chorou muito após receber o troféu. "O futebol feminino começa a ser uma realidade e espero que não pare por aqui", afirmou, sob lágrimas que já viraram sua marca re­­gistrada, repetida a cada vitória na eleição da Fifa. "No dia em que eu parar de me emocionar, não vou mais jogar futebol".

Além de cobrar mais investimento para as meninas no Brasil, Marta aproveitou para provocar Lionel Messi. Há um ano, o argentino disse que não saberia dizer qual das mulheres era a melhor jo­­gadora, alegando que não via futebol feminino. Nesta segunda, Mar­­ta retrucou: "Cristiano Ronal­­do é melhor do que o Messi".

Messi, por sua vez, usou a premiação para rebater os críticos. Frases como "Messi não é argentino" foram pichadas em muros em Buenos Aires como protesto a seu baixo rendimento pela seleção. Ontem, o craque perdeu a paciên­­cia: "Fico irritado com essas acusações. Sou argentino. Quero conquistar tudo o que consegui com meu clube agora pela seleção ar­­gen­­tina", declarou. "A Copa é a maior aspiração de um jogador e é o maior título do mundo", complementou, sonhando com o título na África do Sul.

"Termino um ano inesquecível e insuperável", concluiu. Foram seis títulos com o Barcelona, inclusive a Liga dos Campeões da Europa e o Mundial de Clubes da Fifa.

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