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Além de já responder a processo por sonegação de impostos nos Estados Unidos, Helio Castroneves poderá ser investigado por evasão de divisas no Brasil. De acordo com o site "Consultor Jurídico", o Ministério Público Federal acompanha o julgamento do piloto brasileiro da Fórmula Indy em Miami.

Nos Estados Unidos, Castroneves é acusado de deixar de declarar US$ 550 mil ao fisco americano e de conspiração para fraudar impostos. Ele pode ser condenado a até 35 anos de prisão. A investigação no Brasil foi instaurada em novembro do ano passado por Anamara Osório Silva, procuradora da República.

Segundo as investigações do fisco americano, o piloto teria assinado um contrato de patrocínio com a empresa brasileira Coimex, que trabalha com importação e exportação. O acordo vigorou de 1999 a 2001, no valor de US$ 2 milhões por ano. Porém, ao receber os valores, o piloto devolvia US$ 1,8 milhão à empresa em contas nos Estados Unidos.

As transferências teriam acontecido entre uma empresa offshore em nome de Castroneves no Panamá, a Seven Promotions, e a Coimex. Hélio Phydias, pai do piloto, e a irmã e empresária Katiucia, também fazem parte da sociedade panamenha e são investigados. Os valores devolvidos à patrocinadora teriam ido para a conta bancária de outra offshore, em Nova York, de onde sairiam para contas de negócios dos proprietários da Coimex.

O esquema teria funcionado como uma forma de a Coimex ter mandado dinheiro ao exterior ilegalmente, o que configuraria crime de evasão de divisas, segundo o Ministério Público Federal. O órgão brasileiro auxiliou a investigação americana colhendo depoimentos de testemunhas no Brasil.

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