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Domingos Moro foi convidado oficialmente para assumir o departamento de futebol do Coritiba em 2007. A proposta, confirmada pelo ex-dirigente alviverde, foi feita pelo presidente do clube, Giovani Gionédis, na segunda-feira. Moro vai estudar o convite e dar a resposta até o início da próxima semana.

A medida é um sinal claro de que Gionédis não pretende deixar a presidência, desejo de boa parte da torcida alviverde após a permanência do clube na Segundona. Também indica a intenção do dirigente de aliviar as críticas à sua gestão e se distanciar das decisões diretamente ligadas ao futebol do clube.

Responsável pelo setor entre 2002 e 2004, quando o Coxa conquistou dois títulos estaduais e disputou uma Libertadores, Moro tem pouca rejeição entre os torcedores. Se mantiver suas opiniões, um eventual retorno do advogado aliviaria a ingerência da alta diretoria alviverde no futebol.

"O presidente e o vice (André Ribeiro) têm muita interferência num setor que não é para qualquer um. Não se aprende futebol em dois, três anos", alfinetou Moro na semana passada, quando chegou a sugerir que não poderia restar ninguém do atual comando.

"Vou aproveitar os próximos dias para pensar. Há muita coisa a ser ponderada", disse Moro, que hoje viaja para o Rio de Janeiro, onde defende o Atlético no Superior Tribunal de Justiça (STJD).

O compromisso no Rio não é o motivo, entretanto, da ausência de Moro no encontro da manhã de hoje, organizado pela oposição. "Não fui convidado", afirmou.

A ala oposicionista vai reunir conselheiros, sócios, torcedores e imprensa para apresentar o posicionamento diante da crise e "responder às criticas que chamaram a oposição de omissa", como explicou Tico Fontoura, candidato derrotado por Gionédis na conturbada eleição do ano passado.

Neste encontro, serão apresentados números que contestam o saneamento financeiro do clube, principal bandeira da atual diretoria. O Coritiba entrou 2006 com superávit de R$ 19,7 milhões e deve fechar o ano com um rombo de R$ 3 milhões.

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