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Couto comemora 75 anos

Longe de toda a polêmica criada nesta semana, o maior estádio do Paraná completou 75 anos nesta terça-feira. Batizado inicialmente como Belfort Duarte, o estádio do Coritiba já foi palco de emocionantes decisões, jogos memoráveis e de uma constante mistura de sentimentos.

Com o terreno adquirido por 120 mil contos de réis no bairro Alto da Glória – nome sugestivo, já que inúmeras conquistas para o torcedor foram colhidas daquele terreno - no dia 20 de novembro de 1932 o local recebeu o América, campeão carioca daquele ano, para o jogo inaugural.

Na década de 50 (1956 precisamente) as obras começaram e o estádio – praticamente como é conhecido hoje - começou a ser erguido. Em 1977 o estádio mudou seu nome de Belfort Duarte para Major Antônio Couto Pereira.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba irá exigir do Coritiba relatórios periódicos emitidos pelo Corpo de Bombeiros liberando o estádio Couto Pereira para a realização de jogos de futebol. A superlotação da praça esportiva alviverde – que teria recebido quase 3 mil pessoas a mais que o permitido pelo laudo oficial dos Bombeiros – motivou o Ministério Público a investigar o caso. De acordo com a determinação do MP, o clube terá que apresentar um laudo liberando o estádio pelo menos 48 horas antes de cada partida. Essa prática havia sido "deixada de lado" porque os clubes firmaram um acordo de ajustamento de conduta.

O promotor João Henrique Vilela da Silveira, responsável pela promotoria, afirmou em material divulgado pelo MP que a medida se deu em virtude das informações amplamente divulgadas pela imprensa. "Com a notícia de que havia muito mais gente do que o permitido no jogo do Coritiba, entendemos que esse termo não está sendo cumprido e por isso voltaremos a exigir do clube a apresentação desta liberação, até que a situação esteja esclarecida".

O MP solicitou também ao Corpo de Bombeiros informações atualizadas em relação à efetiva capacidade do estádio. "Se for verificado que houve abuso, vamos buscar as medidas cabíveis conforme previsto pelo Estatuto do Torcedor", disse o promotor. A Promotoria já tem procedimento aberto para fiscalizar se todos os clubes de futebol da capital cumprem as determinações do estatuto.

O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, foi procurado pela reportagem, mas seu celular estava desligado. Não foi possível outro contato com o dirigente.

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