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Mais uma partida pela Copa América, outro empate ruim, e aquela pergunta volta a martelar: afinal de contas, qual o problema da seleção brasileira? Eu respondo: muita novela. E digo mais: muito cabelinho.

Tudo bem, eu sei que o que vale é jogar bola, algo que o time de Mano Menezes ainda não fez em território argentino. E que, para qualquer coisa, a solução está mesmo no gramado. Porém, quando o desempenho vai mal, outros fatores acabam ganhando importância. Entre eles, os que eu apresentei no início.

Quando não estão treinando, o passatempo preferido da boleirada, nas luxuosas suítes da concentração de Cardales, é acompanhar os rumos de Insensato Coração, folhetim da Rede Globo. Até quando a principal rival, a Argentina, está em campo, a turma fica de olho na telinha.

Os jogadores juram o contrário, mas desse tipo de atitude podemos sacar um pouco da importância dada por eles ao torneio e, consequentemente, à seleção. Repito: eles se dizem comprometidos, mas é claro que não é bem assim.

O penteado também é outro tema de suma relevância entre eles. Daniel Alves – um dos noveleiros do escrete – antecipou no twitter que desembarcaria na Argentina com novo visual. Robinho é outro, que parece sempre mais preocupado em não desmanchar o topete. E Neymar, a grande esperança, vai pelo mesmo caminho.

Enquanto as vitórias não voltarem, o ideal é deixar tudo isso de lado.

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