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Tricolores

Regresso?

"O retorno dele, hoje, seria inviável", afirmou o diretor de futebol do Paraná, Guto Mello, sobre a volta de Daniel Marques à Vila Capanema, sem descartar a necessidade de contratar mais um zagueiro. Já sobre o meia Ricardinho, o "Rei do Drible", Mello limitou-se a afirmar que é um "jogador interessante". Emprestado pelo Atlético ao Oeste Futebol Clube, de Itápolis (SP), tem compromisso com o clube paulista até 5/5 e teria assinado pré-contrato com o Tricolor.

O Paraná ficou fora do acordo as­­sinado ontem pelos seus rivais, Atlé­­tico e Coritiba, com a empresa Spaipa, representante da Coca-Co­­la no estado. Não que o clube esteja fora dos planos. Pelo contrário: o Tri­­color já tem um contrato em vi­­gor, válido até o final de 2010. Foi assinado em 2005, quando o clube lançou a campanha "Vila, Tá na Ho­­­­ra", que arrecadou verba para a re­­forma do Estádio Durival Britto e a construção dos 72 camarotes so­­bre a arquibancada da Reta do Relógio.

"Estamos satisfeitos com os resultados até o momento", disse o gerente regional da Coca-Cola, Bruno Petracci, sobre a parceria. O vice-presidente de marketing do Tricolor, Márcio Villela, explicou – sem citar valores – que o contrato foi feito com o intermédio da Bebidas Tissot, distribuidora dos produtos da Spaipa. "Na época, acertamos uma quantia para ce­­dermos a exclusividade de vendas dos produtos da empresa. Em contrapartida, damos participação nos resultados."

Villela afirma que o clube já pensa na renovação do vínculo, que pode manter características do contrato atual ou ser feito nas condições oferecidas à dupla Atletiba, sem o intermédio da Bebidas Tissot.

Além de garantir exclusividade à Spaipa na comercialização de bebidas dentro de suas sedes, o Pa­­raná investe na venda de placas publicitárias na Vila Capanema para a Série B. Hoje, são 15 espaços ocupados com anúncios e seis estão vagos. Os custo para anunciar em tais locais varia de R$ 1 mil a R$ 6 mil mensais.

Outra forma de arrecadar verba para cobrir os gastos com o departamento de futebol – que gira em torno de R$ 600 mil/mês – é o plano de sócio-torcedor.

Esta semana, o Tricolor anuncia quatro novas modalidades do programa. Haverá plano para crianças, mulheres, sócios olímpicos e empresas. "Queremos, até o final do primeiro semestre, chegar a cinco mil sócios, para uma arrecadação de R$ 200 mil ao mês", calcula Villela.

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