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O piloto Nelsinho Piquet visitou ontem crianças hospitalizadas no Pequeno Príncipe, em Curitiba | Hedeson Avles/ Gazeta do Povo
O piloto Nelsinho Piquet visitou ontem crianças hospitalizadas no Pequeno Príncipe, em Curitiba| Foto: Hedeson Avles/ Gazeta do Povo

Quem estava acostumado a ver as provas de Stock Car duas vezes por ano no Autódromo Internacional de Curitiba lembra da movimentação dos carros da Copa Vicar (anteriormente Stock Light) e da Pick-Up Racing. Nesta temporada, porém, as duas categorias foram unificadas, dando origem à Copa Monta­­na. A primeira prova será amanhã, em Pinhais, já chamando a atenção do público por causa da presença do ex-piloto da Renault na Fórmula 1, Nelsinho Piquet, como convidado.

Mirando o competitivo circuito norte-americano, o filho do tricampeão mundial de F-1 Nélson Piquet, vê a participação na Copa Montana como mais um passo na adaptação aos carros de turismo. "Ser o primeiro brasileiro a conquistar a Nascar", respondeu on­­tem no autódromo ao ser perguntado sobre objetivos na carreira.

Por enquanto, Nelsinho apenas engatinha nos Estados Unidos, onde disputou duas provas. Na Arca Racing Series, que utiliza carros parecidos com os da Nascar Sprint Cup, terminou em sétimo. Depois, na Nascar Cam­­ping World Truck Series, foi sexto. A Sprint Cup e a Truck Series são subdivisões da principal categoria, cujo título passou a ser o sonho do piloto.

Ele não descarta um futuro retorno à Fórmula 1, dizendo que "as coisas às vezes mudam muito rápido por lá", mas garante que por ora isso ficou em segundo plano. Antes do início da temporada, teve o nome citado várias vezes como possível integrante de uma das novas equipes do grid da F-1 e chegou até a negociar com algumas.

Nos Estados Unidos, diz ter reencontrado a paz, algo que não teve na trajetória pela Renault, onde se dizia muito pressionado, e principalmente após toda a polêmica causada por admitir ter batido propositalmente para beneficiar o companheiro de equipe Fernando Alonso no GP de Cingapura de 2008.

Nelsinho diz até ter se surpreendido com a recepção dos norte-americanos. "Nunca tive tanta ajuda na carreira. O pessoal vai conversar nos boxes, no motorhome. Pilotos, chefes de equipe, mecânicos...", conta. Ele adianta que correrá algumas provas no ano, deixando para disputar uma temporada inteira em 2011. "O plano é conhecer as equipes, as pistas, toda a base, para no ano que vem, sim, escolher a equipe onde me sentir melhor."

A maior dificuldade tem sido a adaptação aos circuitos ovais. Por isso considerou tranquilo o primeiro contato com o misto de Curitiba, mesmo em um carro estranho. "Aqui é o que fiz a vida inteira, mas em monopostos. Nos ovais você tem muito menos aderência", compara. Nos treinos de reconhecimento da categoria, quinta-feira, fez o melhor tempo. Nos primeiros treinos livres, ontem, foi o segundo colocado, apenas 40 décimos atrás de Galid Osman.

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