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O Paraná começou bem a caminhada que pretende resgatar a hegemonia perdida nos anos 90. Com a vitória de 1 a 0 sobre o Roma, nesta quinta-feira no estádio Pinheirão, o Tricolor apaziguou os ânimos dos 2387 torcedores paranistas que chegaram a ensaiar vaias durante o jogo.

No geral, a partida foi morna. A formação escolhida pelo técnico Negreiros (4-5-1) foi muito bem trabalhada pelos jogadores do Roma durante os 90 minutos. Em todos os setores a marcação envolveu os jogadores do Paraná e conseguiu anular as principais ações ofensivas paranistas.

O Paraná foi muito lento durante o jogo, o que irritou o técnico Luiz Carlos Barberi. Alguns jogadores que estrearam decepcionaram, como Marcos Tora, Vandinho e Fábio, mas as atuações de Emerson e Mussamba foram elogiadas por todos. Este último, inclusive, foi o autor do gol salvador para a equipe paranista. Primeiro tempo

O Paraná entrou em campo sob a pressão de nunca ter vencido o Roma ( 3 jogos, 3 derrotas). O retrospecto pode parecer irrelevante, mas os primeiros minutos de jogo evidenciaram que o Tricolor teria dificuldades para vencer a marcação do time de Apucarana, interior do estado.

As primeiras chances reais aconteceram somente a partir dos 10 minutos de jogo. Mesmo sem muito perigo, as duas equipes criaram algumas oportunidades. O Tricolor chegou com perigo em uma cobrança de falta, mas o goleiro Reinaldo fez a intervenção.

Em seguida, aos 18 minutos, numa dividida de bola entre Rodrigo Alvim e Alexandre Pitbull, a bola chegou a tocar no travessão do Roma, antes de sair pela linha de fundo. Pouco depois, Neguette falhou e por pouco não complicou a vida do goleiro Flávio.

A forte marcação montada pelo técnico Negreiros envolveu o Paraná e evitou qualquer ousadia ofensiva do Tricolor. Para fugir da marcação, a velocidade seria a saída. Porém, o time comandado por Barbieri foi muito lento e não conseguiu em momento algum provocar uma "correria" no jogo.

A partida se arrastou até o apito final do árbitro José Ricardo Bigaski Stolle. O técnico Barbieri deixou o campo, para o intervalo, reclamando da falta de objetividade dos seus jogadores.

Segundo tempo

Para a segunda etapa nenhum dos treinadores mexeu em suas equipes. Contudo, Barbieri orientou os jogadores paranistas para diversificar as jogadas, trabalhar mais a bola e ter calma nas jogadas. Já Negreiros gostou do que viu e cogitou não mexer na equipe durante o 2.º tempo.

A partida continuou movimentada, mas sem objetividade. Alguns jogadores do Paraná sumiram do jogo, o que revoltou o técnico Barbieri. Os gritos do comandante Tricolor não tinham alvo certo, mas atingiam todos os atletas em campo.

A entrada, e estréia do meia Marcos Tora, prometia ser uma boa alternativa para o meio de campo, mas a falta de ritmo e condicionamento físico evitaram que isso acontecesse. Esta idéia ganhou um pouco mais de sentido com a entrada de Maicossuel no lugar de Goiano.

As chances do Paraná eram normalmente em bolas paradas ou rebotes. Enquanto isso, o Roma começou a crescer no jogo e ameaçava o Tricolor com mais freqüência. Em uma destas chances, Alex Bala cabeceou com força e categoria, para grande defesa de Flávio.

O Paraná, que só ameaçava nas bolas paradas, abriu o placar aos 40 minutos. Depois da cobrança de um escanteio com Rodrigo Alvim, o volante Rafael Mussamba subiu mais que a zaga e de cabeça balançou as redes do goleiro Reinaldo.

Paraná 1 x 0 Roma - Ficha técnica

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