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Depois de perder a decisão da Copa Libertadores, a direção do Atlético projeta o retorno à maior competição interclubes das Américas em 2007. Em entrevista à Gazeta do Povo, o presidente do Conselho Gestor atleticano, João Augusto Fleury, cutuca o rival Coritiba e admite que será difícil o time se classificar para o continental em 2006. Mesmo assim, o segundo lugar em 2005 foi celebrado.

Gazeta do Povo – O que significa para o clube o vice-campeonato da Libertadores 2005?João Augusto Fleury – É a realização de um sonho levar o Atlético a disputar uma final de Libertadores. Quando assumi, disse que não prometia títulos, mas que daríamos um planejamento. E foi assim, chegando às finais de todas as competições. O nome do Atlético ficou gravado no esporte paranaense, passou a ser uma referência para todos neste estado. Até para os rivais, que compravam uma camisa nova a cada semana para torcer contra nós.

– O que fica de positivo e negativo dessa competição?– De positivo fizemos que o Atlético fora do país virasse uma referência. Nas principais praças sul-americanas o Atlético é respeitado. Inclusive na América do Norte, onde eliminamos o Chivas, do México. Nossos jogadores deram um salto de maturidade e foi uma grande vitrine para todos. Já de negativo foi ver que o Paraná não tem nenhuma representatividade política. No episódio do estádio (o Atlético teve que mandar o primeiro jogo da final no Beira-Rio, em Porto Alegre), tivemos apoio apenas do secretário de segurança (Luiz Fernando Delazari). As demais autoridades não nos ajudaram como deveriam. Na decisão do Morumbi havia alguma autoridade paranaense?

– Atlético volta à Libertadores no ano que vem?– Daqui a dois anos voltamos com certeza. Para o ano que vem está difícil pela posição no Brasileiro. Tivemos que fazer um sacrifício muito grande na competição deste ano e talvez a gente não consiga uma vaga. Mas vamos tentar.

– O time volta como último. Como será a luta contra o rebaixamento?– Temos 31 jogos, 15 em casa. Nesses jogos em casa, se conseguirmos 80% dos pontos, tenho certeza de que escapamos. Se a torcida quiser nos ajudar, é uma bela oportunidade. Agora teremos um elenco focado na competição e vai começar a sobrar jogador com a entrada daqueles que não estavam inscritos na Libertadores. Em 4 ou 5 rodadas, teremos um equipe mais forte do que o time que estava na Libertadores. Além disso, nossos adversários terão grandes perdas com a saída de jogadores para a Europa. Nós só perderemos o Fernandinho (vendido ao Shakthar Donestk, da Ucrânia).

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