A mensagem é clara: os brasileiros vão se unir para faser uma grande Copa do Mundo preocupada com a ecologia e a sustentabilidade. É isso o que todos os elementos do evento combinados tentam passar.
Na prática, porém, as coisas não são tão bonitas e coloridas. Continua havendo um considerável distanciamento entre a organização do Mundial e a população brasileira. Este caderno especial que fecha o mês de setembro aborda exatamente isso a imagem vendida de um lado e como está sendo percebida do outro. Não há dúvida nenhuma, por exemplo, que as opções de nomes para a mascote tatu-bola não agradaram, assim como os da bola do torneio batizada no fim de Brazuca. Apesar dos sempre animados discursos de personagens como Ronaldo e Bebeto.
Nesta edição lançamos a coluna Gazeta nas Copas, que vai lembrar coberturas do jornal em outros Mundiais. Para começar, uma lembrança da primeira partida de Copa do Mundo realizada em Curitiba. Há 62 anos o jornal cobriu toda a movimentação de espanhóis e norte-americanos, desde a chegada no aeroporto, para o duelo no Durival Britto e Silva. Os textos mostram que a partida, apesar de não ter agradado, foi um grande acontecimento para a sociedade curitibana de 1950.
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