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Brasílio Itiberê na 1ª semana de agosto

"Se o tempo não atrapalhar mais, entregaremos o setor da Brasílio Itiberê antes do fim da primeira quinzena de agosto. Devemos iniciar ainda nesta semana a colocação das cadeiras, que é o que realmente está faltando. Todos estão ansiosos para a liberação do setor, inclusive meus netos. Eles já ganharam suas cadeiras e não vêem a hora de estreá-las", disse Marcos Malucelli.

Projeto do novo Couto Pereira em outubro

No dia 12 de outubro deve ser apresentado o novo projeto de reconstrução do Estádio Couto Pereira. As negociações estão adiantaras e o Coritiba trabalha em "duas frentes e meia" de trabalho. "Temos tudo praticamente acertado com o investidor, além de termos um segundo interessado e também uma possível união desses dois", explicou. "Até outubro, quando comemoraremos o aniversário do clube, teremos uma ótima surpresa".

O Atlético Paranaense jogando no Couto Pereira e o Coritiba atuando como mandante na Arena da Baixada. Essa inusitada "inversão de mando" está cada vez mais próxima de acontecer no futebol paranaense. O desejo de modernizar o Joaquim Américo e o Alto da Glória deve fazer os dois clubes passarem um tempo chamando de casa o estádio do rival.

O primeiro a mudar de endereço deve ser o Rubro-Negro. Nos próximos meses o clube finaliza o cronograma de obras da Baixada para a Copa do Mundo de 2014. Por enquanto, o presidente Marcos Malucelli começa a analisar as possibilidades para mandar jogos por um ano, período estimado em que o Caldeirão permanecerá fechado.

Como manter o time em Curitiba é prioridade, existem apenas duas opções de estádios com capacidade superior a 30 mil torcedores, suficiente para receber os quase 25 mil sócios do Furacão: Couto Pereira, de propriedade do rival Coritiba, e Pinheirão, da Federação Paranaense de Futebol.

O Pinheirão se apresenta como a opção que traria menos conflito, mas muito mais gastos. Estima-se que precisariam ser investidos cerca de R$ 5 milhões para deixar em condições de uso o estádio, interditado há dois anos.

"Pelo que soube, seria esse o valor a se investir e obviamente queremos evitar gastar em algo que não é nosso", disse Malucelli, em entrevista à Gazeta do Povo.

A segunda alternativa, mais barata, seria usar o Couto. "Com certeza seria a opção mais viável. Tenho tido um ótimo relacionamento com o Cirino (Jair, presidente do Coritiba), o Hauer (Marcos, vice) e o Pipico (Jurandir Marcondes, integrante da diretoria executiva do Coxa). Ainda não conversamos, mas o faremos caso seja preciso".

Bom relacionamento entre diretorias pode favorecer troca

O presidente do Atlético, mantendo a política da boa vizinhança entre os clubes, encara o empréstimo do estádio rival como normal. "A briga entre os times deve acontecer apenas dentro de campo. Mais para frente eles também podem precisar de nós", explicou.

O Coxa tem a ideia de construir um novo estádio e também precisaria atuar um tempo em outro campo.

"Tenho certeza - e posso falar em nome dos meus pares - de que somos muito receptivos a essa ideia. Nosso relacionamento com o Atlético mudou da água para o vinho neste ano e posso adiantar que estaríamos de braços abertos, com total receptividade a acomodar um coirmão", explicou o vice-presidente do Coritiba, Marcos Hauer.

O dirigente alviverde afirmou que espera e tem certeza de que receberá o mesmo tratamento caso precise. "Da mesma forma imaginamos que a recíproca será verdadeira. Somos simpáticos também em considerar o Durival Britto e Silva, mas seria difícil acomodar toda nossa torcida lá. Um ou outro torcedor do Coritiba pode torcer o nariz no começo, mas acho que jogar na Arena será a melhor e mais confortável opção".

Enquanto não chega a hora de sentar e discutir a troca de mandos, Malucelli prefere deixar para aprofundar o tema quando o cronograma de obras da Arena estiver pronto. "Preferimos esperar as definições do cronograma para sabermos ao certo quanto tempo ficaremos sem atuar em casa. Vamos esperar até janeiro".

Por enquanto, Atlético e Coritiba estão no banco dos réus do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após o tumulto do último clássico Atletiba e correm o risco de perder até dez mandos. O julgamento será na sexta-feira.

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