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Marta tenta jogada contra Mitts e Rampone; brasileira sofreu diante da forte marcação, mas mesmo assim criou grandes chances | MARCOS BRINDICCI/REUTERS
Marta tenta jogada contra Mitts e Rampone; brasileira sofreu diante da forte marcação, mas mesmo assim criou grandes chances| Foto: MARCOS BRINDICCI/REUTERS

Campanha brasileira do futebol feminino em Pequim

21/08 -Estados Unidos vencem Brasil (1 a 0)

18/08 -Brasil goleia Alemanha (4 a 1)

15/08 -Brasil ganha da Noruega (2 a 1)

12/08 -Brasil vence Nigéria de virada (3 a 1)

9/08 –Brasil bate Coréia do Norte (2 a 1)

6/08 -Brasil empata com Alemanha (0 a 0)

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Campanha brasileira do futebol masculino em Pequim

19/08 –Argentina goleia Brasil (3 a 0)

16/08 –Brasil vence Camarões (2 a 0)

13/08 –Brasil vence China (3 a 0)

10/08 –Brasil goleia Nova Zelândia (5 a 0)

7/08 -Brasil vence Bélgica na estréia (1 a 0)

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Você em Pequim: Mande fotos das suas experiências durante os Jogos Olímpicos

  • Bárbara e Renata Costa se chocam com Amy Rodriguez; no rebote, Bárbara faz inusitada defesa
  • Daniela Alves tenta passar por Chalupny
  • Lloyd consegue tomar a frente de Fabiana
  • Formiga e Amy Rodriguez brigam pelo alto
  • Formiga cai após tentar desarmar Mitts
  • Marta recebe dura marcação de Mitts e Margraf
  • Hope Solo defende cabeça de de Cristiane; goleira foi o grande nome da conquista do ouro dos Estados Unidos
  • Cristiane cai no gramado após perder chance de marcar
  • Carli Lloyd chuta para fazer o gol dos Estados Unidos
  • Carli Lloyd (camisa 11) comemora o gol que valeu a medalha de ouro para os Estados Unidos
  • Hope Solo voa para defender mais um cruzamento brasileiro
  • No alto do pódio, a seleção americana comemorou o seu terceiro ouro em Olimpíadas
  • Com o seu futebol pragmático, o time dos EUA teve ainda o gostinho especial de vencer o Brasil, equipe que estava entalada desde o Mundial passado
  • Ao lado direito das americanas, a seleção brasileira recebeu a medalha de prata em meio a muita tristeza e decepção
  • Craque dentro de campo, Marta não resistiu e foi às lágrimas após perder mais uma medalha de ouro para os EUA

Foi por pouco. As meninas brasileiras jogaram melhor a maior parte do tempo, mas alguns minutos "de cochilo" custaram o fim do sonho do ouro inédito em Pequim. Carli Lloyd fez o gol da vitória das norte-americanas por 1 a 0 aos 5 minutos do primeiro tempo da prorrogação, naqueles jogos que serão lembrados para sempre, pela entrega das jogadoras em campo.

No primeiro tempo, o jogo foi bem equilibrado. As equipes iniciaram marcando forte no meio e com poucas chances claras de gol nos primeiros minutos. Aos 14, Hucles bateu escanteio no travessão, assustando Bárbara.

Aos poucos, o Brasil foi começando a dominar a partida dando espaço para a goleira norte-americana Hope Solo trabalhar, sempre atenta em cruzamentos que o Brasil fazia na área americana.

No segundo tempo, aconteceu um massacre brasileiro durante a maior parte do tempo. Aos 5, Érika cabeceou para fora o cruzamento de Marta em cobrança de escanteio. Aos 8, Marta chutou para defesa de Solo. Aos 17, Marta arriscou por cima. Era visível o domínio brasileiro ao ponto dos Estados Unidos terem dificuldade de passar do meio-de-campo.

Aos 26, Marta arrancou, passou por duas e Solo fez grande defesa. Aos 30, o Brasil tomou um susto com Lloyd batendo por fora. Aos 33, Marta cobrou escanteio e Solo tirou de soco. Aos 36, Marta passou por duas e chutou de fora para a defesa de Solo.

A partir daí, o Brasil começou a se expor aos contra-ataques norte-americanos. Aos 39, a zaga brasileira se atrapalhou com Amy Rodriguez e Bárbara pulou fora da área e tirou com um chute.

Aos 41, Angela Hucles ficou sozinha com Bárbara e tentou encobrir a goleira, que fez uma defesa milagrosa. Aos 44, Formiga cruzou na área uma cobrança de falta e Cristiane cabeceou para fora. Aos 45, no contra-ataque, Bárbara salvou o Brasil em chute de Rodriguez. Os Estados Unidos tomaram conta do jogo no final do tempo normal.

O segundo tempo acabou sem gols e Brasil e Estados Unidos foram de novo para a prorrogação. As norte-americanas começaram como terminaram o primeiro tempo, levando perigo.

Aos 3, Rodriguez arriscou de longe e Bárbara pegou. Mas aos 5, o castigo brasileiro aconteceu: numa bela troca de passes, Carli Lloyd ficou livre e bateu cruzado para fazer o gol dos Estados Unidos. Era o pesadelo de Atenas se repetindo para as brasileiras.

Aí o Brasil foi para cima desordenadamente. A zagueira Rampone fez preciosos desarmes, salvando as norte-americanas. Marta sempre recebia bola com a marcação de duas ou três defensoras. Foram cinco lances de perigo nos dez minutos restantes da primeira etapa do tempo extra.

Aos 4 do segundo tempo da prorrogação, três escanteios brasileiros foram afastados pela zaga americana em seguida. No quarto, Marta bateu fechado sobre o gol.

Aos 5, Marta ganhou jogada na raça, avançou e chutou por cima. Aos 8, ela bateu uma falta que passou raspando a trave de Solo, que vencida, mostrou ter muita sorte, além de ser boa goleira.

Aos 9, Cristiane ficou desesperada ao receber na frente e – sob forte marcação – bater torto para fora.

O desespero ficou visível quando a zaga brasileira teve um apagão e Rodriguez acertou a trave esquerda de Bárbara. No lance seguinte, a arbitragem errou a dar um impedimento de Rosana, que estava na mesma linha da defesa.

Aos 14, Marta cobrou um escanteio e, no bate e rebate, a bola foi chutada na rede pelo lado de fora, deixando incrédulas as jogadoras brasileiras. Era o dia de Hope Solo.

O Brasil apertou e a bola insistiu em não entrar. Aos 15, Marta bateu cruzado e a bola não entrou. E aos 16, Marta recebeu cruzamento na área e cabeceou para fora, ficando desesperada com o rumo que a bola tocou.

E ao apito da árbitra tcheca Dagmar Damkova, as jogadoras brasileiras começaram a chorar copiosamente, pois jogaram com alma, mas a vitória não veio. Do lado norte-americano, muita festa com o tricampeonato olímpico, mostrando amplo domínio nos títulos do esporte.

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