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 | Jason Reed / Reuters
| Foto: Jason Reed / Reuters

O velocista César Cielo sofreu, mas passou às semifinais dos 100 metros livre da Olimpíada de Pequim, nesta terça-feira. O cansaço foi tamanho que o nadador teve que se sentar no chão durante conversa com jornalistas após a prova, na qual marcou o 7º melhor tempo.

"Hoje eu quase vi Jesus de novo", brincou o nadador, mostrando estar exausto depois de ter nadado com o tempo de 48s16. O líder das eliminatórias foi o australiano Eamon Sullivan, recordista mundial, que cravou 47s80, na mesma bateria do brasileiro.

Afirmando ter se sentido muito mal durante a prova, Cielo disse que vai assistir às filmagens de sua bateria para tentar melhorar o tempo quando voltar ao Cubo D'Água para tentar uma vaga na final olímpica.

A final dos 100m livre, que não conta com a participação do fenômeno norte-americano Michael Phelps, é uma das provas mais equilibradas dos Jogos. Nas eliminatórias desta terça-feira, cinco atletas nadaram na casa dos 47s - Sullivan, Stefen Nystrand (Suécia), Alain Bernard (França), Brent Hayden (Canadá) e Piter van den Hoogenband (Holanda).

Enquanto isso, Thiago Pereira, outra aposta do Brasil ao pódio da natação, não se classificou para as semifinais dos 200m peito, apesar de ter baixado seu tempo em cerca de 2 segundos. Ele também sentiu o ritmo da prova imposto por competidores europeus. Enquanto o tempo de Pereira foi de 2min11s40, recorde sul-americano, o primeiro lugar, o húngaro Daniel Gyurta, cravou 2min08s68.

"O nível geral está muito mais forte que na Olimpíada de Atenas", disse Pereira, seis ouros nos Jogos Pan-Americanos de 2007, em rápida entrevista após a prova. O dia, que começou bem com Kaio Márcio se classificando para a final dos 200m borboleta competindo ao lado de Phelps, acabou desandando também com as eliminações de Joanna Maranhão, também nos 200m borboleta, Henrique Barbosa (200m peito), e a equipe de revezamento 4x200m livre, que estava desfalcada de Pereira.

"Foi péssimo. Da minha primeira Olimpíada, acho que o que dá para tirar é só o aprendizado", disse Nicolas Oliveira, da equipe do revezamento.

"Quando a gente cai na água está representando o Brasil, é responsabilidade. Queria pedir desculpas ao pessoal de casa", afirmou o nadador, de 21 anos.

O Brasil ainda compete na natação em provas de 50m livre masculino e feminino, 200m medley masculino, revezamento 4x100m medley masculino e 100m borboleta masculino.

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