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Fridzon tira uma cesta de três da cartola e salva a Rússia | Mike Segar/ Reuters
Fridzon tira uma cesta de três da cartola e salva a Rússia| Foto: Mike Segar/ Reuters

O Brasil teria diante da Rússia o seu primeiro grande teste na Olimpíada de Londres, ontem à tarde. O desafio terminou em derrota, por 75 a 74. Mesmo assim – como se pode perceber na diferença de apenas um ponto –, a seleção aprovou o desempenho.

Convicção de que está mesmo no caminho do pódio – agora na prática, não somente na teoria – que poderia ter vindo com uma vitória, não fosse uma cesta de três pontos improvável dos russos a quatro segundos do encerramento.

Os brasileiros tinham dois pontos de vantagem e a bola era dos adversários. Fridzon recebeu, bateu para o fundo e, da zona morta, desequilibrado, virou o placar. Leandrinho ainda tentou um arremesso desesperado, sem sucesso.

Na saída da quadra, o russo revelou, meio sem jeito com o status de salvador e o assédio dos repórteres estrangeiros: "Eu apenas lancei, não sei como entrou". Foi a única tentativa de longa distância dele.

"Eu acho que serve de aprendizado. Para não repetir mais. A moeda poderia ter caído para o outro lado. Infelizmente, não caiu. O Rubén [Magnano, técnico] sempre pede para que tenhamos inteligência emocional nesses momentos", disse o armador Marcelinho Huertas.

Foi ele quem deixou a equipe em ótimas condições para vencer, abrindo dois pontos em jogada individual a seis segundos do fim. Antes, Leandrinho e o americano Larry Taylor também tiveram papel importante, comandando a recuperação que evaporou uma diferença de 12 pontos. "Ele [Fridzon] nunca mais vai acertar uma cesta assim. Foi sorte. Uma pena", resumiu Leandrinho, o cestinha verde e amarelo com 16 pontos.

Um revés traumático, sem dúvida. O descontentamento estava nas expressões dos atletas logo após a partida. Mas o jogo teve outro lado positivo, com a melhora do desempenho, depois de dois triunfos pouco convincentes ante Austrália e Grã-Bretanha. Já classificado, o Brasil tem chances de ficar na terceira posição do grupo B, o que o livraria de EUA e Argentina em um confronto precoce. Se a projeção acabar confirmada, a França deverá ser a oponente nas quartas de final. "Não acabou aqui", alertou Magnano.

O próximo jogo é amanhã, às 12h45 (de Brasília), contra a China.

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