Giba quer consolidar geração de ouro

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A contratura muscular na coxa sofrida semana passada, antes de a seleção masculina de vôlei embarcar para Londres, nem sequer chegou a preocupar o ponta Giba. O susto de realmente não ir para sua quarta Olímpiada foi a cirurgia em fevereiro para corrigir uma fissura na tíbia. E de ambas as lesões o capitão garantiu estar recuperado.

Ele participou ontem do treino no Saint Paul’s School Way, comandando pelo auxiliar-técnico Rubinho – o técnico Bernardinho participou de uma reunião com a diretoria do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para debater a estreia contra a Tunísia, domingo.

"Eu vim com a certeza de jogar. Todos os exames foram feitos e deram condições plenas, desde que eu me segurasse um pouco nos últimos treinos no Brasil", enfatiza o jogador paranaense, medalha de ouro em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008.

Giba ainda ressalta que nem as duas lesões e nem a desclassificação do Brasil às finais da Liga Mundial deste ano tiraram seu ânimo para entrar na quadra em Londres. O motivo é um só. Essa será a última participação de Giba nos Jogos, após estar presente em outras três edições olímpicas. "A vontade é a mesma [de quando o time chegou bem à Olímpiada]. Foram um ouro e uma prata nos dois últimos Jogos. E se a geração do Bernardinho ficou conhecida como geração prata, quero que a minha fique conhecida por um ouro, uma prata e mais um ouro", aponta.

A confiança é tanta que Giba manda um recado para os companheiros de sua posição: de que não amoleçam nos treinos, porque ele quer a vaga de titular. "O Dante e o Murilo hoje são titulares. Mas eu estou no calcanhar deles", brinca.

Experiência

A confirmação de Giba na equipe também dá confiança ao próprio grupo. Jogador mais experiente da seleção, o ponta é uma referência na equipe. "Foi um susto [a lesão de Giba]. Mas depois o exame tranquilizou o grupo", afirma o meio de rede Rodrigão. Opinião compartilhada pelo atacante Dante. "O Giba é o capitão, o grande referencial do time, quem mais nos apoia dentro e fora da quadra", elogia.