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A França está sendo uma atração nas piscinas de Londres. Até agora, os franceses conquistaram seis medalhas, sendo três de ouro, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China – potências no esporte. E não é por acaso que jovens como Yannick Agnel e Camille Muffat estão chegando ao pódio olímpico.

Segundo reportagem do jornal espanhol El País, o sucesso da natação francesa é o resultado do esforço conjunto em três frentes: o Estado, a federação e os clubes.

Para incentivar a prática da natação, o Ministério do Esporte francês distribui bolsas de incentivo aos atletas de acordo com as marcas conquistadas nos campeonatos e, em parceria com a Federação de Natação, forma centros de treinamento de alto nível, supervisionando o trabalho dos clubes na formação dos atletas.

Na França, os clubes desempenham o mesmo papel que as universidades norte-americanas, desenvolvendo o trabalho de vários campeões. Dentre os que se destacam, o Mulhouse é a casa de Amaury Leveaux (dono de quatro medalhas olímpicas), enquanto Marselha abriga nomes como Frederic Bousquet, Laure Manadou, Fabien Gilot e Grégory Mallet – todos campeões olímpicos – e Nice conta com os jovens vencedores Agnel e Muffat.

Um dos responsáveis pelo sucesso nas últimas Olim­­píadas (foram seis medalhas em Atenas e seis em Pequim) é o ex-diretor técnico da Federação Francesa Claude Fauquet. Ele impôs um sistema mais rigoroso de nota mínima para a seleção de nadadores para a equipe principal, além de incentivar os técnicos a desenvolverem seus trabalhos de maneira pessoal, ao invés de padronizar o trabalho de todos.

Além disso, houve um incentivo na modernização das piscinas, que também são de uso da população local (crianças nadam ao lado de campeões olímpicos).

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