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Os principais candidatos ao ouro em sentido horário: vôlei masculino, Juliana e Larissa, Fabiana Murer, Everton Lopes, Robert Scheidt, Cesar Cielo e futebol masculino | Fotos: Alexandre Arruda/ CBV; Mauricio Kaye/ CBV; Paulo Whitaker/ Reuters; Omar Torres/ AFP; Will Bu
Os principais candidatos ao ouro em sentido horário: vôlei masculino, Juliana e Larissa, Fabiana Murer, Everton Lopes, Robert Scheidt, Cesar Cielo e futebol masculino| Foto: Fotos: Alexandre Arruda/ CBV; Mauricio Kaye/ CBV; Paulo Whitaker/ Reuters; Omar Torres/ AFP; Will Bu

Palpite

Estudo aponta ‘festival’ de ouros para o Brasil

Dezessete medalhas, sete ouros e o 15º lugar geral. O desempenho do Brasil em Londres estimado pelo jornal norte-americano USA Today é mais ousado do que o do próprio COB e traz algumas surpresas. O periódico atualiza mensalmente a projeção de todas as disputas em Londres baseada em um cálculo matemático sobre o desempenho dos atletas e, até 11 de junho, colocava a China em primeiro lugar do ranking do número de medalhas (94), mas com 34 ouros, sete a menos do que os Estados Unidos.

No caso do Brasil, nove medalhas seriam conquistadas nas categorias masculinas, diferentemente de Pequim, quando as mulheres dominaram, com os ouros do vôlei e de Maurren Maggi (Cesar Cielo na natação completou o pódio dourado), além de uma prata e três bronzes. Em Londres, futebol e vôlei masculino, Robert Scheidt e Bruno Prada (vela), Everton Lopes (boxe), Cielo (50 m livre), Fabiana Murer (salto com vara) e a dupla de vôlei de praia Juliana e Larissa seriam os atletas "dourados".

Aclimatação

A nadadora curitibana Alessandra Marchioro não se classificou para os Jogos de Londres. Mas, aos 19 anos, é cogitada para a Olimpíada do Rio, em 2016. Ontem, ela foi uma dos 16 jovens atletas convidados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para participar do Projeto Vivência Olímpica. Assim, ela vai para a capital inglesa durante os Jogos para antecipar a experiência olímpica e visitar a Vila dos atletas, treinar nos locais e assistir às competições da natação.

A relação entre força econômica e número de conquistas costuma ser diretamente proporcional no esporte. Nessa conta, porém, o Brasil não segue a tendência, ao se avaliar o desempenho projetado para a Olimpíada de Londres, que começa daqui a 38 dias. Apesar de ser uma economia emergente, o país mantém es­­tável o seu desempenho.

Considerando fatores como economia, tamanho da população, níveis médios de renda e apoio governamental ao esporte, os brasileiros vão repetir na capital inglesa as 15 medalhas conquistadas há quatro anos, em Pequim.

A estimativa é do britânico John Hawksworth, economista-chefe da rede de empresas de consultoria em ne­­gócios e tributos PwC, e foi publicada no relatório Economic briefing paper: Modelling Olympic performance (Documento de informação econômica: Modelo do desempenho Olímpico), que a instituição faz desde os Jogos de Sydney, em 2000.

As 15 medalhas brasilei­­ras apontadas pelo estudo correspondem às pretensões do Comitê Olímpico Bra­­­­sileiro (COB), que tem como meta repetir o número de conquistas na China (em Pequim, foram três ouros, quatro pratas, oito bronzes) e deixar para dar um salto de desempenho daqui a quatro anos, no Rio-2016, em que pretende subir do 23.º lugar geral para o top 10.

Em 2008, o Brasil foi o 16.º país que mais subiu ao pódio, posição que, pelo relatório, se­­ria mantida em Londres, graças à combinação de seu próprio crescimento econômico aliado à desaceleração na Europa e à perda do investimento no esporte em países do antigo bloco comunista.

Mas o Brasil poderia ser mais ousado se a relação "economia igual a mais pódios" fosse levada à risca: em relação ao que foi investido para os Jogos de Pequim, o esporte nacional recebeu quase o dobro para a preparação este ano. Apenas em relação à Lei Agnelo/Piva, dinheiro repassado por loterias, o montante saltou de R$ 314,7 milhões (2004-2008) para R$ 531,1 milhões (2009-2012).

Já a dona da casa optou por fazer o salto qualitativo em duas etapas. Em Atenas (2004), foi décima colocada, com 30 medalhas (9 ouros) para, em Pequim, chegar ao quarto lugar (47 medalhas, 19 ouros), com chances de fazer ainda mais bonito em casa. O estudo da PwC prevê que a Grã-Bretanha conquiste 54 pódios neste ano.

E os chineses, em outra via, devem deixar o topo do ranking, conquistado em casa – o posto deve voltar para os Estados Unidos.

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