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Velódromo deve ficar pronto para a Olimpíada em cima da hora e pode não ter tempo de receber testes para o evento. | Renato Sette/Prefeitura do Rio
Velódromo deve ficar pronto para a Olimpíada em cima da hora e pode não ter tempo de receber testes para o evento.| Foto: Renato Sette/Prefeitura do Rio

A Tecnosolo, empreiteira responsável pelo velódromo, a obra mais atrasada das Olimpíadas, jogou a toalha e informou que não tem condições de prosseguir à frente do empreendimento. Ela passará a subcontratar uma outra construtora, a Engetecnica, que fará os 20% que ainda faltam para a conclusão da obra.

O acordo foi todo supervisionado pela prefeitura, que decidiu não romper o contrato com a Tecnosolo. O rompimento teria efeito devastador sobre a empresa, que provavelmente fecharia as portas em caso de rompimento unilateral.

A obra será concluída pela nova empresa com o dinheiro de um termo aditivo de R$ 24,9 milhões, aprovado em dezembro, que fez com que o velódromo, antes orçado em R$ 118 milhões, passasse a custar R$ 143 milhões. O juiz da recuperação judicial da Tecnosolo determinou que R$ 15 milhões do orçamento da obra ficassem reservados para o pagamento de fornecedores, que agora são credores da empreiteira que está se desligando do canteiro.

Com a mudança de construtora, o evento teste de ciclismo de velocidade, que já foi adiado de março para o final de abril, poderá, de fato, não acontecer ou sofrer novo atraso.

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