Sob holofote, judocas têm dia apagado

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Depois de uma estreia fulminante, com duas medalhas conquistadas – o ouro de Sarah Menezes e o bronze de Felipe Kitadai, no sábado – a expectativa da torcida brasileira era de que o judô brasileiro também brilhasse no domingo.

Mas a participação do país nos tatames londrinos ontem não atendeu às expectativas. Érika Miranda (até 52 kg) e Leandro Cunha (até 66 kg), na categoria meio-leve, decepcionaram ao não passarem da primeira luta. Quinto colocado no ranking mundial, Cunha enfrentou o polonês Pawel Zagrodnik e perdeu por um yuko. Em confrontos recentes entre os dois, o brasileiro havia levado vantagem.

Érika Miranda deu mais trabalho para a sul-coreana Kyung-Ok Kim e levou o combate para a decisão no golden score. Mas, apesar de mais combativa na prorrogação, foi estrangulada e perdeu por ippon. Ao deixar o tatame, a atleta chorou e pediu desculpas pela derrota.

Hoje, a partir das 5h30 (horário de Brasília), será disputada a categoria leve. O Brasil tem como representantes Bruno Mendonça (até 73 kg) no masculino e Rafaela Silva (até 57 kg) no feminino. Rafaela foi revelada no projeto social do judoca Flávio Canto, bronze em Atenas (2004). Ela foi apontada, ao lado de Mayra Aguiar, como uma das favoritas ao ouro nos Jogos de Londres.

Já Bruno, mesmo com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, deve correr por fora na luta pelo pódio. Classificou-se para Londres com a 12.ª posição no ranking.

Na madrugada de amanhã começa a saga de outro favorito brasileiro: Leandro Guilheiro (até 81 kg). A partir das 6h05, ele tenta a terceira medalha olímpica.