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Os indíviduos presos nesta quinta-feira acusados de envolvimentos em atos terroristas faziam exaltação frequente a atos terroristas recentes ao redor do mundo, de acordo com o juiz Marcos Josegrei da Silva. Segundo ele, os integrantes do grupo classificavam esses atos como nobres os atentados. O juiz afirmou que dois dos presos são condenados por homicídio e outros afirmaram em mensagens possuírem armas. Os integrantes utilizavam nomes árabes, diferentes de seus nomes de batismo, para se identificar no grupo.

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Josegrei explicou os motivos para a concessão de mandados de busca e apreensão nos endereços dos integrantes do grupo e também o deferimento dos pedidos de prisão temporária de 30 dias. Segundo o juiz, passado o período de prisão temporária, os acusados poderão ser soltos com uso de tornozeleira eletrônica.

​O juiz afirmou que, em redes sociais e aplicativos, há conversas entre os integrantes do grupo sobre a chegada dos jogos olímpicos e que seriam uma “oportunidade” de atentar contra representantes de países que integram a coalizão de combate ao terrorismo.

- São afirmações em redes sociais, no meio virtual. As buscas e apreensões têm como finalidade confirmar ou não isso. Nem tudo o que as pessoas preconizam no meio virtual elas vão realizar no mundo real - disse ele.

Em entrevista coletiva concedida nesta quinta, o juiz defendeu a competência da 14ª Vara Federal, em Curitiba, para julgar o caso porque um integrantes do grupo era morador da capital paranaense. Marcos Josegrei da Silva discordou do posicionamento do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em coletiva pela amanhã, que afirmou que o morador de Curitiba seria um líder do caso.

— Eu, como juiz do caso, não ousaria dizer que ele é uma liderança proeminente nesse caso. Pelo que eu posso recordar do caso, não é a pessoa mais proeminente. A vinda do processo para cá foi menos pela proeminência dele e mais pela residência — disse.

Segundo o juiz, não se pode dizer que há uma celula do Estado Islâmico em plena atividade no país enquanto as investigações não forem concluídas.

— Não é um pré-julgamento, ninguém foi condenado - afirmou.

Segundo Josegrei, são pessoas entre 20 a 40 anos de idade e, algumas delas são mais ativas no grupo.

— Tem pessoas mais ativas, que se percebe que tem um conhecimento maior da dinâmica deste tipo de organização. Outros as manifestações são menos incisivas, outros são mais firmes.

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