A tocha olímpica está oficialmente em território paranaense. A primeira cidade do estado a receber o símbolo dos Jogos Rio-2016 foi Londrina. A chama chegou ao Centro Cívico do município, vinda de Assis-SP, com pouco mais de uma hora de atraso. A previsão era de início do revezamento às 17h40, mas começou efetivamente por volta das 19h.
A passagem da tocha alterou a rotina dos londrinenses. Além das mudanças no trânsito na região das 19 ruas e avenidas por onde o símbolo foi conduzido, várias atividades culturais e esportivas foram organizadas.
CALENDÁRIO: veja as datas em que cada cidade receberá a tocha olímpica no Paraná
A emoção maior foi de quem teve a oportunidade de carregar a tocha com o fogo olímpico, que viajou de Olímpia, na Grécia, e será usado para acender a pira dos Jogos do Rio, no dia 5 de agosto, na cerimônia de abertura no Maracanã.
MAPA: confira o trajeto da tocha olímpica no Paraná
O gari Edivino Ribeiro Correia foi o primeiro condutor na cidade. Ele estava preparado para fazer bonito, já que, além das corridas exigidas diariamente no trabalho, é maratonista profissional e participa de competições importantes, como a São Silvestre, desde 1980.
Quem também correu com a tocha pelas ruas de Londrina foi Lucas Muraguchi, de 26 anos. O jovem é fundador de um grupo de taiko (arte japonesa de percussão) que existe na cidade há 13 anos. Nas palavras do condutor, a ideia era mostrar o “Brasil japonês” no evento.
“É um Brasil que para gente aqui de Londrina é muito comum, mas não é em todos os lugares do Brasil que tem essa colônia japonesa. Mostrar um pouquinho dessa nossa característica cultural para o Brasil todo é muito legal”, exaltou.
No total, foram 68 condutores da tocha em Londrina (três a mais que o previsto inicialmente).
As personalidades mais conhecidas foram o narrador esportivo Galvão Bueno, o ex-jogador de vôlei Giba e atleta do taekwondo Natália Falavigna.
Nesta quarta-feira (29), a tocha passará por Arapongas, Maringá, Campo Mourão e Cascavel.
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